Pais alegam efeitos psicológicos com isolamento dos filhos - Rede Gazeta de Comunicação

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Pais alegam efeitos psicológicos com isolamento dos filhos

Os pais que aderiram à carreata, no sábado, alegam que os filhos estão sofrendo com o isolamento que passaram a enfrentar desse março do ano passado. Isabela Mendes Andrade foi ao protesto acompanhada da filha Ester Mendes Corbi, de 9 anos e que está no quarto ano do ensino fundamental. Ela alega que é a favor do retorno das aulas, no sistema híbrido, com o ensino presencial e remoto, desde que seja facultativo, ficando com a opção dos pais terem direito a levar os seus filhos à aula. Na sua concepção ficar mais um ano sem aulas é prejudicial para os estudantes.

O casal Helder e Erica Pereira de Souza Lopes também levaram os filhos Artur, de 7 anos e que está no segundo ano e; Lavinia, de três anos, que faz o maternal, pois acreditam que a criança não evolui para quadro grave da doença e que o isolamento vivido atualmente em casa, causa mais prejuízos, pois elas ficam mais agitadas e ansiosos, sem terem a relação de amizade que tinham com os colegas de escola. A consequência direta é que muda toda vida da família, pois Erica afirma que teve de abrir mão dos projetos profissionais para ficar com os filhos. Por isso, defende o sistema híbrido.

O presidente da Cooperativa do Transporte Escolar de Montes Claros, Charles Madureira foi ao ato em defesa dos 200 profissionais dessa atividade, que estão sem qualquer fonte de renda e perderam a renda mensal de R$ 5 mil quem tinham. Cita que muitos tiveram de mudar de profissão, por não terem expectativas de retomada das aulas, outros passaram a atuar com aplicativos e ainda quem comprou o carro financiado para o transporte escolar não conseguiu pagar os boletos. Tiveram que esconder os carros para evitar que os bancos confisquem os veículos. (GA)

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