O Hospital Aroldo Tourinho promoveu nessa segunda-feira (2), Dia Nacional de Combate ao Assédio Moral, a palestra “Assédio Não é Legal”. O evento teve como objetivo orientar os profissionais da instituição sobre o tema. Os assuntos abordados foram: “Assédio moral no ambiente de trabalho”, ministrado pelo juiz do Trabalho de Montes Claros, Marcelo Palma de Brito e “Assédio sexual é crime”, pela Delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Montes Claros, Karine Maia.
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A programação foi idealizada pela Gerência Jurídica do HAT. “O projeto ‘Assédio não é Legal’ é de suma importância para conscientizar os colaboradores e gestores do Hospital Aroldo Tourinho acerca do assédio em todas as suas espécies, tornando o ambiente de trabalho mais salutar, evitando ainda que o assédio traga danos irreparáveis à saúde e à moral do assediado”, fala o gerente jurídico do HAT, Luiz Henrique Martins do Amaral.
“Apesar de haver incentivos à propagação do assunto na sociedade e diversas campanhas sobre a temática, ainda assim, identificar o assédio não é uma tarefa simples e muitas vezes o assediador nunca é denunciado”, afirma a superintendente do HAT, enfermeira Ana Paula Lopes Santos Guerra. “Além desta palestra, outras ações serão realizadas no hospital, pois queremos reforçar ainda mais a nossa política contra qualquer tipo de abuso moral ou sexual em nosso ambiente de trabalho”, concluiu Ana Paula.
“Falar sobre assédio sexual nas empresas é fundamental. O assédio é mais comum nos locais de trabalho do que a gente imagina. É importante ressaltar que as mulheres são as que mais sofrem importunação sexual no ambiente de trabalho e menos de 10% denunciam. Então é importantíssimo que as empresas tenham atitudes como esta do Hospital Aroldo Tourinho em ajudar a prevenir e acabar com esse tipo de crime”, disse a delegada Karine Maia.
O juiz do Trabalho Marcelo Brito explica que “a violência psicológica no ambiente de trabalho, seja ela direcionada a um funcionário específico ou como uma técnica de gestão coletiva, adoece e gera consequências para a própria instituição” e acrescenta: “então é muito importante e deve ser admirada e louvada essa preocupação do hospital e de qualquer outra instituição a prática do assédio moral”, concluiu o magistrado.
Durante o evento, o presidente do HAT, professor Paulo César Gonçalves de Almeida, falou da pluralidade da instituição e da promoção da igualdade e respeito entre as pessoas. “Incentivamos a diversidade e a convivência sadia entre todos os nossos colaboradores. Sabemos que respeitar as diferenças, independente de nossas opiniões e crenças, é um pilar importante na construção de uma sociedade melhor”, finalizou o presidente.
As palestras foram transmitidas ao vivo pelas redes sociais do Hospital Aroldo Tourinho. (Ascom HAT)
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