Sudene capacita 2 mil agentes comunitários de Saúde - Rede Gazeta de Comunicação
Sudene capacita 2 mil agentes comunitários de Saúde

Serão capacitados 2 mil agentes comunitários de saúde (ACS) e de combate às endemias (ACE), em 140 municípios da área de atuação da Sudene. A capacitação é fruto de uma parceria entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste e a Universidade Federal de Pernambuco. O valor de R$ 1 milhão está sendo disponibilizado por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) e tem como destino o Núcleo de Telessaúde da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/Nutes). Durante o evento online, a coordenadora do Projeto Agente Digital, Magdala de Araújo Novaes, explicou que a capacitação vai contar com Ensino à Distância (EAD) e teleconsultoria pós-curso, para fortalecer a inserção do aprendizado na rotina profissional dos participantes. Em sua palestra, ressaltou a importância do projeto para a “disseminação do conhecimento na área de tecnologia de informação, saúde e comunicação”.

O curso contará com cinco módulos (introdução ao ambiente virtual de aprendizagem; introdução à saúde e tecnologias digitais; registro eletrônico de saúde; telesaúde e telemedicina, responsabilidade nas práticas de saúde digital). Para Magdala, saúde digital passou a ser um importante instrumento de comunicação com a sociedade, especialmente em decorrência da necessidade de distanciamento social imposta pela pandemia. “Com a pandemia, a área de saúde sofreu uma transformação digital, impulsionando a telemedicina e o trabalho remoto”. Fortalecimento da estratégia de saúde digital, melhoria na adoção de práticas digitais, aumento da capacidade de resposta dos agentes, entrega do diagnóstico preliminar de saúde digital do setor público na área da Sudene, aumento na capacidade de respostas dos agentes e disseminação do conhecimento são os principais resultados esperados, segundo a coordenadora do projeto. O agente comunitário de saúde, Giovani Freire da Silva, que participou da solenidade, acredita que o curso será “transformador, fundamental para elevar a qualidade dos serviços oferecidos à comunidade”.

Para o superintendente da Sudene, Evaldo Cruz Neto, o curso é um passo importante na modernização e na qualificação dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, além de contribuir com o planejamento da Região. “Essa é mais uma entrega que casa com a proposta do G51, que visa à interiorização das ações de políticas públicas”. O G51 reúne municípios com potencial para aumentar a capilaridade das políticas de desenvolvimento regional e é formado pelas capitais e mais 42 municípios considerados polos. Juntos, eles representam 7% do Produto Interno Bruto nacional e 46% do PIB do Nordeste. Cerca de 20 milhões de pessoas (40% da população nordestina) vivem nestas localidades. Dos 140 municípios atendidos pelo projeto, 42 são do G51 e 98 possuem até 5 mil habitantes.

A Sudene vem buscando, cada vez mais, proporcionar a integração de várias políticas, das quais a inclusão digital faz parte, de acordo com o diretor de Planejamento e Articulação de Políticas da Autarquia, Raimundo Gomes de Matos. “Entendemos a importância de ampliar a conectividade do Nordeste, fortalecendo, por exemplo, a educação e o apoio ao homem do campo”.

O evento foi encerrado pelo reitor da UFPE, Alfredo Macedo Gomes, que definiu o projeto como uma “iniciativa de grande porte, possibilitando trabalhar, de forma direta, pela capacitação e qualificação dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias, mas, sobretudo, pelos impactos que isso representa para a saúde da população”. A capacitação, com prazo de execução de dois anos, vai beneficiar todos os estados da área de atuação da Sudene e o público-alvo inclui gestores. (GA)

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