Parlamentar sugere qualificação profissional para ex-usuário de drogas como forma de ressocialização - Rede Gazeta de Comunicação
Parlamentar sugere qualificação profissional para ex-usuário de drogas como forma de ressocialização

Valdemar Soares

Membro da Comissão de Saúde da Câmara dos vereadores, Pastor Elair Gomes (MDB), sugeriu que o governo Municipal, Estadual e Federal, crie um segmento no Programa Nacional de Inclusão de Jovens (ProJovem), para qualificar e reinserir ex-usuários de drogas no mercado de trabalho. O pastor propôs que a iniciativa seja adotada em parceria com as 3.500 unidades terapêuticas e acolhedoras à dependentes químicos no País. A idéia foi apresentada à coordenadora de Empreendedorismo Juvenil do Ministério do Trabalho.

Elair lembrou, que o modelo de parceria com entidades da sociedade civil já funciona no Projovem Rural, é desenvolvido com a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag). Segundo o parlamentar, pessoas ligadas ao ministério vai avaliar a sugestão, por meio de um estudo de viabilidade. O governo já promove parcerias em caso de programas de qualificação profissional em presídio de prefeituras. “Essa iniciativa é muito boa espero que saia do papel, que os ex-dependentes químicos de Montes Claros e da região, sejam beneficiados. Assistimos a omissão do poder público, com jovens marcados para morrer pelo envolvimento com drogas ilícitas. A mais perigosa de todas que é o crack. Os dependentes químicos tem que ser tratados como doentes, eles precisam de tratamento e não só cadeia. Quem deve ser preso são os grandes traficantes, que em sua maioria, são desconhecidos e não são molestados. É preciso fortalecer as unidades de recuperação. É preciso criar mecanismo, para dar oportunidade de emprego depois de recuperados”, afirmou o vereador.

A qualificação profissional é fundamental para que não voltem a prática do uso de drogas. É preciso também que o governo Federal, Estadual e Municipal, se unam e deem condições para as entidades recuperarem doentes químicos, sem ajuda governamental. “A ideia é boa, mas só com ideias, não vamos resolver esse grave problema. A mobilização dever ser geral ou não vamos a lugar nenhum”, finalizou.

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