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Concorrência no mercado de combustíveis

O governador Romeu Zema defendeu o fim do monopólio da Petrobras e a concorrência no mercado de combustíveis. Para Zema, “no Brasil temos um problema. Nós sabemos que a Petrobras é uma empresa que teve, historicamente, sempre escândalos. Monopólio. Em todo posto do Brasil, qualquer litro de diesel ou gasolina comprado passou por uma refinaria da Petrobras”. Ele falou da sua experiência como empresário do setor e que gostaria de ter possibilidade de comprar de um concorrente da Petrobras. Em minha opinião, é isso que precisamos: de concorrência, e não ficar apontando dedo querendo culpados. Concorrência é o que ajudará o Brasil a ter preços menores. Assim funciona com roupas e alimentos. Por que só uma empresa detém esse monopólio?

Dívida do estado com os municípios

O procurador-Geral de Justiça de Minas, Jarbas Soares Junior, o secretário de Estado de Governo Igor Eto e a advogada-geral adjunta procuradora Margarida Pedersoli tiveram uma reunião ontem para discutir os repasses atrasados da saúde para os municípios. O governo ficou de apresentar uma proposta para os municípios no dia 13 e se tudo estiver de acordo, a assinatura deve acontecer no dia 20. Pelos cálculos da Associação Mineira de Municípios (AMM), a dívida do estado em repasses da saúde chega a R$ 6,8 bilhões.

Investimentos para ferrovias

O anúncio de que Minas Gerais deve receber quase R$ 8 bilhões em investimentos privados para a construção de duas novas ferrovias a partir do ano que vem foi recebido com expectativa por políticos e pelo governo mineiro. O anúncio foi feito durante lançamento do programa federal Pró Trilhos, que busca alavancar o setor através da concessão de autorizações ferroviárias no país. Já está acertada a construção de uma ferrovia que deve ligar Ipatinga, no Vale do Aço, até São Mateus, no Espírito Santo. A obra será realizada pela Petrocity que possui um terminal portuário no estado capixaba. O trecho terá a extensão de 420 quilômetros e o investimento será de R$ 5 bilhões. Há também o projeto de uma linha férrea entre Chaveslândia (distrito de Santa Vitória) para Uberaba, no Triângulo Mineiro, que será construída pela VLI Logística. Será investido R$ 2,7 bilhões para a construção da linha férrea que terá extensão de 235 quilômetros. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, entende que é necessário algo para impulsionar o crescimento do transporte ferroviário no Brasil e “criamos um marco regulatório para tratar isso. A gente está fazendo uma revolução ferroviária dos últimos 100 anos”.

Mourão na expectativa

Como se sabe todo vice por mais alinhado que seja com o presidente sempre tem a expectativa do poder, de assumir o lugar presidencial. E não é diferente com o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão. Nos bastidores ele estaria conversando abertamente sobre o impeachment do presidente Bolsonaro. A corda está esticando.

Febraban topou a briga

Muitos empresários e entidades, inclusive em Minas Gerais, seguiram o exemplo da Federação Brasileira dos Bancos, que reiterou seu apoio ao conteúdo do manifesto “A Praça é dos Três Poderes”. Com isso a Febraban procura se desvincular de decisões da Fiesp e diz respeitar a opção de BB e Caixa, que ameaçaram deixar a entidade. O texto pede o diálogo entre os Poderes, em uma referência indireta e crítica ao atual confronto entre o presidente Jair Bolsonaro e o STF (Supremo Tribunal Federal). Com essa atitude, expressa em comunicado, a federação enfrentou as lideranças da CEF (Caixa Econômica Federal) e do BB (Banco do Brasil), que ameaçaram na semana passada retirar as instituições da Febraban caso o manifesto fosse publicado. O BB recuou. A CEF deve seguir na mesma linha. A Febraban também se defrontou com o Ministério da Economia ao divulgar o comunicado. O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia declarado que o manifesto parecia “mais contrário ao governo e menos a favor da democracia”. Referia-se às menções da entidade à falta de diálogo em Brasília e também à necessidade de geração de mais empregos no país. O tom do manifesto é muito duro segundo cientistas políticos. Com sua adesão, a Febraban expõe Paulo Skaf e empareda Pedro Guimarães o destrambelhado presidente da CEF.

Escalada nuclear

O ministro Paulo Guedes avalia que embates entre políticos, muitas vezes, “simulam a lógica de uma escalada nuclear”. A declaração é feita em momento em que o presidente Jair Bolsonaro trava guerra fria com ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Diariamente, o presidente faz discurso inflamado contra integrantes da corte aos seus eleitores. Ao mesmo tempo, o tribunal tem tomado decisões que contrariam a vontade do governo. Às vezes, um ator, para se defender, fala um pouco mais alto. Aí o outro, do lado de lá, fala mais alto também. Simulam a lógica de uma escalada nuclear.

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