O deputado Zé Reis inaugurou na última segunda-feira, a praça dos Tropeiro de Bonito de Minas, que levou o nome de “Ricardo Lopes Pereira” e foi construída com verba de R$ 487.988,00 liberada pelo Ministério do Turismo. Ele acompanhou o prefeito Dílson Barbosa, que além dessa praça, inaugurou o Portal de Bonito de Minas. A praça é uma homenagem aos Tropeiros, que criaram inicialmente o povoado e depois o então Distrito de Bonito de Minas, emancipado posteriormente e transformado em município, quando faziam as viagens de Bonito de Minas para a Bahia. Na cerimonia, o deputado Zé Reis salientou a importância histórica dessa praça.

No dia 1º de dezembro de 2017, o então prefeito Zé Reis tinha encaminhado o projeto para a Câmara Municipal, denominando o logradouro com o nome de Ricardo Lopes, mas conhecido como “Ricardo Buriti”, “Canãa” e “Xiba”, que era defensor do meio ambiente e gostava de atuar como tropeiro. No dia 7 de abril de 2017 ele faleceu. O curioso é que desde 2017, Zé Reis decidiu buscar construir a praça dos Tropeiros e pediu a ajuda dos januarenses Maurício Almeida, então secretário-executivo do Ministério do Turismo e o então secretário municipal Raphal Castro e do deputado federal Marcelo Aro. Com isso, conseguiu a verba para a construção da praça.

No projeto aprovado no Ministério do Turismo, de apoio à infraestrutura turística, definiu pela construção e sinalização turística da praça dos Tropeiros, com a pavimentação de ruas no seu entorno e construção de um Portal na entrada do município de Bonito de Minas. É mostrado que o município foi emancipado pela Lei Estadual nº 12.030 de 21 de dezembro de 1995, e faz divisa com o Estado da Bahia ao norte com o município de Côcos, ao oeste e ao sul com Januária e ao leste com Montalvânia e Cônego Marinho, também em Minas Gerais.

Tem como principais atividades econômicas a agricultura familiar, pecuária, silvicultura, comércio e o turismo. Possui mais de 75% desta população na zona rural, sendo ainda um dos maiores municípios em extensão territorial no Estado, com 3.900,64 quilômetros quadrados. Possui imensas belezas naturais relevo com depressões com residuais do São Francisco, com chapadas e elevações de destaque como a serra dos Tropeiros, serra da Flexeira, serra Vermelha, serra do Gibão e serra da Mescla além de um vasto potencial hídrico com 11 rios perenes e a bela caracterização paisagística marcada pela riqueza das veredas, sendo os principais cursos de água os riacho Borrachudo, córrego Catulé, rio Pandeiros, rio Cochá, riacho do Gibão, rio Carinhanha.

A pavimentação das ruas na entrada da cidade, construção da praça dos Tropeiros e sua Sinalização Turística visa melhorar a infraestrutura de chegada à Igreja do Bom Jesus, datada de 1939, um dos principais pontos turísticos e palco da principal festa da cidade. A pavimentação da travessa e avenida Maria Pimenta, rua e travessa Pedro Venço e travessa José Borges Monteiro bem como a construção da praça dos Tropeiros criará um amplo complexo de turismo em todo o eixo de chegada na Igreja do Bom Jesus e revitalizará a principal entrada da Cidade, especialmente com a construção de um Portal na entrada da cidade.

A festa do Bom Jesus acontece há mais de 77 anos, tradicionalmente na primeira semana de agosto e atrai mais de 30 mil turistas na cidade. As festividades acontecem no entorno da Igreja do Bom Jesus, datada de 1939, o calendário mistura eventos religiosos com shows de artistas de renome nacional. O projeto previsto nesta proposta revitalizará a entrada da cidade, acesso à Igreja do Bom Jesus e trará uma nova perspectiva para a festa, impulsionando ainda mais o potencial turístico. Há décadas, centenas de cavaleiros do município de Bonito de Minas e região se unem na primeira quinzena do mês de junho, para agradecer as graças recebidas pela intercessão de Santo Antônio da Serra das Araras, santo popular venerado há séculos na região, no pequeno distrito do município de Chapada Gaúcha.

O pequeno povoado é destino obrigatório de milhares de romeiros devotos do Santo, vindos principalmente do Norte e Noroeste de Minas Gerais, mas também de outras regiões do Brasil, que sonharam e se prepararam esperançosos para a grande festa. São os chamados Peregrinos de Santo Antônio, que mudam a rotina do lugarejo durante os dias do evento e movimentam a economia local. (GA)