Produção de mel segue aumentando e bate recorde - Rede Gazeta de Comunicação
Produção de mel segue aumentando e bate recorde

A produção nacional de mel atingiu 55,8 mil toneladas, um aumento de 6,4% em relação a 2020. O crescimento foi impulsionado, principalmente, pela alta nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste, com participação de 39,7%, 36,3% e 18,8% respectivamente. O valor de produção chegou a R$ 854,4 milhões, com aumento de 34,8%. O preço médio nacional do mel, por quilo, foi de R$ 12,07 para R$ 15,30. “Esse é um mercado com demanda e espaço de crescimento. Há um potencial produtivo a ser explorado, e isso vem acontecendo, com alta do dólar e o aumento no preço”, explica Mariana.

O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de mel do Brasil, responsável por 9,2 mil toneladas, seguido pelo Paraná (8,4 mil) e o Piauí (6,9 mil). O ranking tem sido liderado por esses Estados desde 2017, que, juntos, representam 43,9% da produção total brasileira.

Dentre os 3.991 municípios que registraram alguma produção de mel em 2021, a liderança é de Arapoti (PR), com produção estimada de 925,6 toneladas, seguido de Santiago (RS), Ortigueira (PR), Bagé (RS) e Botucatu (SP).

Impulsionada pelo Sul e pelo Centro-Oeste, criação de peixes cresce

A criação de peixes em cativeiro (piscicultura) cresceu 0,9%, totalizando 559 mil toneladas em 2021, recorde da série. Esse aumento foi puxado pela Região Sul, maior produção nacional (35,4%) e com crescimento de 4,2% em relação à 2020, e pelo Centro-Oeste, que tem a menor participação (13,2%), mas apresentou o maior crescimento em 2021, de 7,5%.

Entre os estados, destacam-se, mais uma vez, Paraná (25,9%), São Paulo (9,3%) e Rondônia (7,7%). Entre os municípios, Nova Aurora (PR), com 20,1 mil toneladas (3,6% da produção nacional) seguiu liderando. Logo atrás, Morada Nova de Minas (MG), com 2,3%, e Ariquemes (RO), com 2,2%.

Desde o início da série histórica, a tilápia segue liderando entre as espécies. Em 2021, foram 361,3 mil toneladas, ou 64,6% da produção total de peixes. A região Sul foi a principal produtora, com Paraná liderando o ranking estadual da espécie e, em nível municipal, Nova Aurora (PR).

A segunda espécie mais produzida foi tambaqui, que apresentou queda (5,9%) e chegou a 94,6 mil toneladas (16,9% do total da piscicultura). Essa espécie concentra-se principalmente no Norte, origem de 71,6% da produção nacional. Somando-se ao Nordeste (22,6%), ambas acumularam se 94,2% do total nacional.

Rondônia segue liderando o ranking estadual, com 36,7% da produção total de tambaqui. Em seguida tem-se o Maranhão (12,1%) e Roraima (12,1%). Nos municípios, Ariquemes (RO), Amajari (RO) e Almas (TO) fazem o TOP3.

Na terceira posição da piscicultura figura o grupo tambacu e tambatinga (7,7% de toda a produção), que teve leve queda, de 0,5%, de 2020 para 2021. Sua produção se distribui praticamente entre o Centro-Oeste (58,6%), o Nordeste (25,4%) e o Norte (14,7%), mas está concentrada principalmente no Mato Grosso, origem de 54,8% da produção nacional dessas espécies. O Maranhão também se destaca, tendo produzido 21% do total estimado.

Ceará lidera produção de camarão, que aumenta pelo 4º ano seguido

A produção de camarão criado em cativeiro chegou a 78,6 milhões de quilos em 2021, número 18,1% maior que em 2020. A expansão da criação, focada no Nordeste (99,7% da atividade nacional), é a quarta seguida. “A cada edição da pesquisa, o setor mostra ter superado de forma consistente a crise da incidência do vírus da mancha branca”, diz Mariana.

O Ceará é o principal produtor. Com um aumento de 38,3% na produção, o estado se distanciou do Rio Grande do Norte, estado com a segunda maior produção, e alcançou 33,7 mil toneladas ou 42,9% do total nacional.

Entre os 192 municípios produtores, novamente Aracati (CE), com 11,1% da produção nacional, lidera, seguido agora por Acaraú (CE) e Pendências (RN).

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