HEXA | Conquista do Atlético atinge várias marcas históricas - Rede Gazeta de Comunicação

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HEXA | Conquista do Atlético atinge várias marcas históricas

Com a conquista do título mineiro de 2025, no Mineirão, o Atlético alcançou uma série de feitos marcantes na história do clube e da competição. O principal deles foi o hexacampeonato, repetindo a série de títulos conquistados de 1978 a 1983. E as duas campanhas foram semelhantes.

Esse foi o 50º título mineiro do Atlético, o maior vencedor da competição. A conquista fez o Galo entrar no seleto grupo dos clubes brasileiros que alcançaram a marca. Apenas três têm 50 ou mais títulos estaduais: o ABC, campeão potiguar 57 vezes, o Bahia, campeão baiano, e o Paysandu, campeão paraense, também com 50 títulos.

O Atlético ainda ampliou a supremacia sobre o América em finais de Campeonato Mineiro. Agora são seis conquistas sobre o Coelho em oito disputas. O Galo levou a melhor em 1958, 1999, 2012, 2021, 2023 e 2025. O América foi campeão sobre o rival somente em 2001 e 2016.

Com mais um título mineiro, o técnico Cuca se igualou aos maiores vencedores da competição, com cinco campeonatos – ele não perdeu o Mineiro nenhuma vez. O treinador foi campeão em 2011 (com o Cruzeiro) e em 2012, 2013, 2021 e agora, essas com o Atlético. Cuca se iguala a Levir Culpi, Procópio Cardoso, Airton Moreira, Ílton Chaves e Ricardo Diez, considerando todos os treinadores que dirigiram o time campeão durante a campanha, não apenas aquele que estava na final.

Quem também atingiu uma marca individual foi o atacante Hulk, artilheiro do Mineiro pela quarta edição seguida, algo inédito na história da competição. Ninão, do Palestra Itália, de 1928 a 1930, e Tostão, do Cruzeiro, de 1966 a 1968, foram artilheiros por três anos consecutivos. Hulk foi o artilheiro de 2022, com 10 gols; no ano seguinte, foram 11; em 2024, o atacante do Galo dividiu o posto com Jonathas, do Athletic, com sete gols; e agora repetiu a marca de sete gols, todos marcados de forma consecutiva em cinco partidas.

Com a derrota para o América por 1 a 0, o Atlético perdeu a chance de ser campeão mineiro invicto pela sétima vez, repetindo o feito de 2012, também com o técnico Cuca e com o América como adversário da final. As demais campanhas invictas foram em 1932, 1936, 1938, 1942 (com 100% de aproveitamento em 10 jogos) e 1976.

CONVOCADOS – Três campeões mineiros com o Atlético tiveram pouco tempo para comemorar a conquista. O lateral Guilherme Arana, o zagueiro Junior Alonso e o volante Alan Franco se apresentaram às seleções nacionais para as duas próximas rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do ano que vem, nos Estados Unidos, México e Canadá.

Guilherme Arana se apresentou ao técnico Dorival Júnior em Brasília (DF), onde a Seleção Brasileira se prepara para o jogo de quinta-feira (20) contra a Colômbia, na Arena Mané Garrincha, às 21h45 – na terça-feira (25), o adversário será a Argentina, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O lateral atleticano já disputou 11 partidas com a Seleção Brasileira principal.

Alan Franco se apresentou à Seleção do Equador e foi recebido com cumprimentos pela conquista do Campeonato Mineiro. “¡Llegó el Campeón Mineiro!” – postou o perfil da Federação Equatoriana de Futebol. O volante do Galo tem sido convocado frequentemente pela Seleção Equatoriana e fez parte do grupo que disputou a Copa América em 2021 e 2024 e a Copa do Mundo de 2022. Alan Franco já disputou 46 jogos e marcou um gol pelo Equador.

Nas próximas rodadas das Eliminatórias, o Equador vai enfrentar a Venezuela, na sexta-feira (21), em Quito, e o Chile na terça-feira (25), em Santiago. A Seleção comandada pelo técnico Sebastian Beccacece está em terceiro lugar na classificação, com 19 pontos, atrás somente de Argentina e Uruguai.

O zagueiro Junior Alonso se apresentou ao técnico da Seleção Paraguaia, Gustavo Alfaro, para os jogos contra o Chile, na quinta-feira (20), no Estádio Defensores del Chaco, e diante da Colômbia, na terça-feira (25), em Barranquilla, na Colômbia. O Paraguai é o sexto colocado nas Eliminatórias, com 17 pontos, apenas um atrás do Brasil. (Lance!)