Norte de Minas faz mobilização pela foto “O choro do olho do Riachão" - Rede Gazeta de Comunicação

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Norte de Minas faz mobilização pela foto “O choro do olho do Riachão”

O Norte de Minas iniciou uma mobilização para que a foto feita pelo ambientalista Eduardo Gomes de Assis seja uma das mais votadas no concurso de fotografias promovido pelo Instituto Mineiro de Gestão das Aguas (IGAM). Ele fez o  registro fotográfico do impacto da queimada no entorno da surgência do Ribeirão Riachão, entre Montes Claros e Coração de Jesus.  O Concurso de Fotografia ‘Águas de Minas’ tem o objetivo de destacar, por meio de fotos, a beleza, a diversidade de usos e as interações humanas com a água nas bacias hidrográficas mineiras. Ao final da seletiva, serão escolhidas as 28 melhores fotografias, conforme as regras do regulamento.

O concurso está dividido em quatro categorias de registros fotográficos, por Unidades Estratégicas de Gestão (UEG): Águas Gerais, Águas da Cultura, Águas e seus Diversos Usos e Águas impactadas. As UGE são territórios integrados, definidos por critérios técnicos, com características similares ou particulares, nas quais são aplicadas diretrizes comuns de gestão e planejamento de usos de recursos hídricos. Na categoria “Águas Gerais” serão selecionadas fotografias que contenham imagens das águas da Bacia Hidrográfica no contexto de beleza paisagística ou que tenham a água como aspecto central, tais como: rios, lagos, nascentes, sumidouros, veredas e cachoeiras.

Já a categoria “Águas da Cultura” as fotografias devem retratar registros de interação do ser humano e os recursos hídricos da Bacia Hidrográfica no contexto cultural local, a exemplo de festas populares, costumes religiosos, monumentos naturais/históricos, populações ribeirinhas, produção de artesanato, comidas e bebidas típicas da região. Na categoria “Águas e seus Diversos Usos” serão selecionadas imagens que retratem os diversos usos e finalidades que as águas possuem para os seus usuários, como irrigação, agricultura familiar, preservação de ecossistemas aquáticos, abastecimento humano, dessedentação animal, recreação, aquicultura e pesca, navegação, atividades de lazer e turismo ecológico, uso industrial.

E, por último, a categoria “Águas Impactadas” devem conter registros de ameaças à qualidade e à quantidade dos recursos hídricos, como poluição das águas, lançamentos de esgoto sem tratamento, incêndios florestais, disposição inadequada do lixo, desmatamento irregular, degradação dos solos, degradação de margens de rios, dentre outros neste aspecto. O diretor-geral do Igam, Marcelo da Fonseca, destacou que para o Instituto é de extrema importância à realização deste concurso, que reunirá os olhares da população mineira acerca das bacias hidrográficas. “É a tradução, em forma visual, dos dados quantitativos e das informações que trazemos nos relatórios e publicações produzidas pelo Instituto”, frisou. (GA)

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