Laboratório regional de Covid está fechado desde agosto - Rede Gazeta de Comunicação

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Laboratório regional de Covid está fechado desde agosto

GIRLENO ALENCAR

Desde agosto passado que o Laboratório de Pesquisa em Saúde do Hospital Universitário Clemente de Faria parou de fazer os laudos de exames dos casos de Covid-19 dos 86 municípios do Norte de Minas e agora está aguardando uma manifestação com a Secretaria Municipal de Saúde para voltar a funcionar. A consequência direta é que os casos coletados na região são encaminhados para a Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte e com isso, os laudos demoraram até 10 dias para serem liberados. O coordenador do laboratório, André Luiz Guimarães explica que o laboratório foi viabilizado para fazer 1.000 exames e realizou 2.000 nos meses de julho e agosto. Depois paralisou as atividades. O laboratório foi montado em parcerias com a Justiça Estadual e doações de empresas multinacionais farmacêuticas para fazer os diagnósticos do novo coronavírus, com resultado em, no máximo, 10 horas.

Os exames foram iniciados em 1º de julho e a última etapa de conformidade para início dos testes foi cumprida e oficializada pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), que emitiu parecer formal de concordância com os resultados obtidos pelo LPS de amostras anteriormente já validadas pela própria Funed. Para alinhamento dos padrões de diagnóstico, foi preciso que a equipe da Unimontes testasse os mesmos materiais já analisados pela fundação. Os dados gerados pelos diagnósticos positivos e negativos para a Covid-19 realizados pela equipe do Laboratório da Unimontes apontam 100% de concordância, quando comparados com os resultados do Serviço de Virologia e Riquetsioses (Divisão de Epidemiologia e Controle de Doenças) e do Laboratório de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen) – vinculados à Fundação Ezequiel Dias.

Na manhã de ontem (4), o professor André Guimarães explicou que encerrada a etapa do contrato, o laboratório poderia continuar a fazer até 4 mil diagnósticos por mês, mas desde que contratasse cinco especialistas, pois os profissionais que estavam, trabalhando estavam como voluntários, mas como a Unimontes voltou com suas atividades, todos eles ficaram impedidos de continuarem o trabalho. O professor esclarece que a Funed se dispôs a continuar a fornecer os insumos. Porém, desde o ano passado foram iniciadas as conversas com a Secretaria Municipal de Saúde, mas ainda não teve resposta. Ontem, o GAZETA pediu informações à assessoria de comunicação da Prefeitura, mas ainda não recebeu a resposta até o fechamento desta reportagem.

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