ATeG gera novas oportunidades na bovinocultura de corte - Rede Gazeta de Comunicação

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ATeG gera novas oportunidades na bovinocultura de corte

Uma iniciativa do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Sistema Faemg Senar, junto ao Sindicato de Produtores Rurais de Pirapora, tem ajudado bovinocultores de corte a ganharem novas opções de mercado para a venda de animais no Norte de Minas. A parceria com o Grupo Mantiqueira visa contribuir para suprir a atual demanda da empresa de 25 mil bois por ano, além de garantir aos pequenos e médios produtores crescimento técnico, maior possibilidade de rentabilidade e acesso direto ao mercado.

A proposta, que está em formatação, mas já avança para realização de negócios entre a empresa e pecuaristas, é de que o empreendimento agropecuário dê sempre maior preferência de compra de animais junto aos produtores da região, movimentando a cadeia produtiva local, especialmente nas regiões de Buritizeiro, Ibiaí, Várzea da Palma, Pirapora e Ponto Chique.

“Quando pensamos essa parceria com a Mantiqueira foi buscando melhorias. As grandes parcerias trazem muitos benefícios, porque agora o produtor vai negociar direto com o comprador. Com isso, este produtor passa a colocar em prática suas técnicas de gerenciamento conquistadas com o ATeG para atingir estes novos mercados, entender melhor a variação do comércio, entender como conseguir melhores preços, buscar melhorias para se manter na cadeia produtiva. É um trabalho que vai ajudar diretamente a dar um norte para otimizar sua produção”, afirma o presidente do Sindicato Rural, Helder Braga.

Acesso direto

A iniciativa surgiu quando a técnica de campo do ATeG, Maria Cecília, percebeu a demanda represada dos produtores em comercializar os animais, e a dificuldade para realizar tal feito na concorrência de mercado. Ao longo do mês de agosto foram feitas reuniões de alinhamento, em que os pecuaristas conheceram o empreendimento e alinharam formatos de trabalho.

Segundo a técnica de campo, a venda direta, evitando intermediários, vai gerar lucros. “Em média, intermediários pagam R$ 10,00 a R$ 20,00 a menos por arroba. Essa alternativa nada mais é que estreitar os laços entre os produtores e os compradores destes animais. A região de Pirapora e Buritizeiro, e todo Norte de Minas em geral, é forte na pecuária. A venda da produção de bezerros, bois em geral, poderá ser feita de forma direta com a fazenda, que é referência na região pela qualidade do produto final, que são animais terminados em confinamento”, avalia Maria Cecília.

André Santana, que administra uma propriedade com cerca de 400 animais em Várzea da Palma, e que está na família há mais de 50 anos, foi um dos primeiros a efetuar venda dentro da nova parceria. Ele vê a nova possibilidade como uma alternativa direta de fixar o produtor no mercado da bovinocultura de corte. “Essa parceria vai contribuir muito para o aumento da renda da fazenda. Efetuamos a primeira venda na parceria, e o resultado animou. Acredito que a iniciativa será produtiva para ambos, tanto no financeiro quanto para troca de experiências e evolução de técnicas e manejo da região”, pontua André Santana.

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