Sete indivíduos são presos na operação Tribunal do Templo, em Rio Pardo de Minas - Rede Gazeta de Comunicação
Sete indivíduos são presos na operação Tribunal do Templo, em Rio Pardo de Minas

Durante a operação Tribunal do Templo – de combate a crimes de homicídio e tráfico de drogas em Rio Pardo de Minas – nesta terça-feira (30), sete homens, entre 23 e 37 anos, foram presos. Cinco investigados eram alvos de mandados de prisão temporária e os outros dois foram detidos em flagrante com entorpecentes.
Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e sequestro de dois carros. As investigações começaram no dia 15 de março depois que um homem, de 40 anos, foi morto com vários tiros ao sair de casa para ir em uma mercearia.
“Após o avanço da investigação, a Polícia Civil descobriu que o executor do homicídio seria um membro de uma organização criminosa que atua na cidade de Taiobeiras. No dia do crime, ele teria se deslocado até o município de Rio Pardo de Minas para cometer o homicídio, após a determinação de um ‘tribunal paralelo’ o que julga pessoas que não seguem as regras impostas pelos líderes do tráfico”, informou a PC por meio de nota.
O delegado Guilherme Banterli Moreira esclareceu que a morte foi planejada depois que o ‘gerente do grupo’ “informou que a vítima estava fazendo uso de drogas compradas de outras pessoas que não atuavam na organização deles”. A ordem para cometer o crime veio do líder da organização, que estava foragido há mais de 8 anos e foi preso, recentemente, na operação Queda do Templo na cidade de Abadias do Goiás, segundo a PC. Entre os presos na operação desta terça, estão os dois homens que participaram diretamente da execução do crime.
“Obtivemos muitos elementos de prova que culminaram na data de hoje com a prisão do chefe do tráfico de drogas em Rio Pardo de Minas, com ligação direta com o comandante, e outras duas pessoas, entre eles o executor do crime e também o piloto que conduziu a moto e propiciou a fuga”, destacou o delegado Guilherme Banterli Moreira.
Os sete presos na operação Tribunal do Templo foram levados para o sistema prisional e estão à disposição da Justiça. As investigações continuam e a polícia apura a participação de outras pessoas no homicídio.

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