O meio-campista Edenilson, do Atlético, admitiu um certo nível de desatenção por parte do Atlético diante do Carabobo, na noite da última quarta-feira (22), em Caracas, na Venezuela. Um dos motivos, na concepção do atleta, foi a baixa presença do público no Estádio Olímpico UCV. “Estádio vazio dá uma sensação de um jogo que não vale”, disse o jogador.
O Atlético jogou mal contra o Carabobo e volta da Venezuela com um empate em 0 a 0 na bagagem. O técnico Eduardo Coudet reconheceu que a equipe fez um primeiro tempo abaixo da crítica, mas valorizou o resultado conquistado fora de casa.
Nas redes sociais, a percepção da torcida foi diferente. Os atleticanos teceram muitas críticas ao desempenho do Galo na estreia na Libertadores. Na zona mista após a partida, Edenilson deu uma opinião curiosa sobre o rendimento da equipe em Caracas.
“Não é nem espírito de Libertadores [o que faltou]. É mais de se contagiar ali, de ter esse clima. Acho que um pouco do estádio vazio, às vezes, dá uma sensação de um jogo que não vale. Isso serve como aprendizado para a gente, independente de como esteja o estádio. Em contrapartida, tenho certeza que o nosso estará lotado para esses dois jogos [América e Carabobo]. Quando pegarmos jogos assim, temos que ter a mentalidade forte para saber que é um jogo de extrema importância para o clube e para a gente também”, frisou o meio-campista.
“Jogo difícil. Lógico que a gente veio para vencer, mas acho que no primeiro tempo não conseguimos encaixar nosso estilo de jogo – seja pelo campo ou também por uma desatenção nossa de não entrar preparado para um jogo desse porte. A gente até conversou no intervalo. O professor cobrou e a gente melhorou no segundo tempo. Infelizmente, não foi o suficiente para fazer o gol. Faltou algum detalhe para que o gol saísse”, acrescentou.
O meio-campista pediu, no entanto, cautela nas críticas: “Não está tudo errado”. De toda forma, Edenilson reconheceu a responsabilidade de vestir a camisa do Atlético.
“O clube se preparou para isso, para poder disputar todas as competições, e a camisa do Atlético pede isso. A gente tem que se cobrar para que as coisas melhorem, mas também não está tudo errado. Estamos invictos ainda no ano”, encerrou. (Superesportes)
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