Montes Claros chega a 1.217 casos confirmados de dengue e 381 de febre chikungunya - Rede Gazeta de Comunicação

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Montes Claros chega a 1.217 casos confirmados de dengue e 381 de febre chikungunya

GIRLENO ALENCAR

Montes Claros tem 1.217 casos confirmados de dengue e 381 de febre chikungunya, conforme o boletim epidemiológico de Minas Gerais. Até 31 de janeiro, Minas Gerais registrou 12.926 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 3.286 casos foram confirmados para a doença. Há 1 (um) óbito confirmado por dengue em Minas Gerais, até o momento, e 4 óbitos estão em investigação.  Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 4.924 casos prováveis da doença, dos quais 540 foram confirmados. Até então, não há nenhum óbito confirmado por Chikungunya em Minas Gerais. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 4 (quatro) casos prováveis. Não há casos confirmados e nem óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.

Porém, tem crescido a sensação dos montes-clarenses para maior quantidade de casos de febre chikungunya, que tem lotado as portas dos pronto-socorros hospitalares, com as pessoas se queixando se sintomas como dificuldades nas articulações do corpo e agora diarreia.  O penúltimo Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Montes Claros, entre os dias 7 e 11 de novembro de 2022, havia identificado um índice de infestação de 5,7%, o quê, na prática, quer dizer que entre 5 e 6 residências, a cada 100, apresentavam criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika, o Aedes aegypti. Agora, acaba de ser divulgada a primeira edição do LIRAa de 2023, que foi realizado entre os dias 9 e 20 de janeiro. A situação exige uma atenção ainda maior, uma vez que o percentual de infestação chegou a 15% em Montes Claros.

O Ministério da Saúde classifica como “bom” até 1% de infestação; entre 1 e 3,9, como “alerta”; e, a partir de 3,9%, como “risco de surto”. Ainda conforme orientação do Ministério da Saúde, Montes Claros foi dividida em 25 estratos, cada um deles com o mínimo de 8.100 e máximo de 12 mil imóveis, e todos eles apresentaram alto risco de infestação. Entre os bairros com maior índice de infestação estão Golden Sul (50%), Vera Cruz (48,2), Distrito Industrial I (45), Santa Cecília (41,3) e Vila Camilo Prates (37,5). Assim, já foram intensificadas as atividades de combate ao vetor pelas equipes do Programa de Controle de Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti, que realizou mapeamento e monitoramento de pontos críticos com intervenção imediata, após o diagnóstico. Foram realizadas visitas educativas nos imóveis reincidentes críticos ou com focos, trabalhos de mutirão e resgate de casas fechadas, priorizando as microrregiões com maior índice de infestação ou de casos notificados.

Foi identificado que 96,7% dos criadouros foram encontrados em imóveis, e o restante em lotes vagos. A grande maioria, 41,5% dos focos, estava em depósitos móveis (vasos com plantas, recipientes de degelo de geladeiras, bebedouros de animais, reservatório de climatizadores, objetos religiosos e pequenas fontes ornamentais); 20,8%, em depósitos ao nível do solo (barril, tonel, tambor, tanque, poço e cisterna); e 14,7%, em depósitos passíveis de remoção (recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas e entulhos).

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