Arthur Lira defende mais transparência e previsibilidade na pauta da Câmara - Rede Gazeta de Comunicação

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Arthur Lira defende mais transparência e previsibilidade na pauta da Câmara

O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Câmara, afirmou que é preciso haver mais transparência e previsibilidade para os parlamentares poderem votar nas propostas em Plenário. Ele defendeu ainda o retorno dos trabalhos do Colégio de Líderes e o respeito à proporcionalidade partidária na escolha das relatorias e na ocupação dos cargos em comissão. As afirmações foram feitas em entrevista coletiva em Brasília na segunda-feira (11). “Pretendemos fazer reunião do Colégio de Líderes às quintas-feiras à tarde, na semana que antecede a votação do Plenário. Transparência nessa pauta é necessária, bem como respeito à proporcionalidade partidária, tanto para ocupação de espaços quanto para nomeação de relatores, independentemente da ideologia. O PT tem o maior número de deputados, então terá mais relatores. A Rede tem o menor número, mas também terá relatorias”, explicou o candidato.

Segundo Lira, sua intenção é que as votações no Plenário ocorram terças, quartas e quintas. Ele destacou ainda que, nas quintas de manhã, serão votados projetos de deputados (não apenas acordos internacionais). O parlamentar defendeu ainda o respeito ao regimento e às minorias. Para ele, é importante ouvir todos os parlamentares, de todos os campos políticos e de todas as regiões para defender a posição da Câmara dos Deputados.

Segundo Lira, não serão tomadas decisões na Casa de maneira monocrática. Afirmou também que a presidência da Câmara é a cadeira mais importante da democracia brasileira, por representar toda a população do país. O parlamentar disse que sua candidatura, independentemente de ser apoiado pelo Planalto, foi construída com apoio na base dos parlamentares. “Não tenho chefe, não tenho intermediário. Vou dar voz a todos os parlamentares. Minha candidatura independe do apoio externo, ela é construída na base, com os deputados discutindo, ouvindo cada partido”, disse. Em relação às pautas econômicas, Lira elencou o que considera prioridade na sua avaliação, mas ressaltou que depende do posicionamento da maioria dos líderes para adotar a agenda de votações. Ele destacou a PEC Emergencial, seguida da reforma administrativa e, depois, a reforma tributária. Todas elas ainda no primeiro semestre deste ano. “Nossa vontade é priorizar, nessa ordem, se o Colégio de Líderes concordar. Temos um Brasil bastante desigual, plural, para não cometer injustiças”, afirmou. “Se tiver voto vai ser aprovada, o presidente da Casa não fará opinião de valor sobre um projeto ou outro”, disse Lira.

Arthur Lira também se posicionou contrário à votação virtual para eleição da presidência da Câmara. Ele defendeu a votação presencial, respeitando os protocolos sanitários adequados. Ele disse que diversos espaços da Câmara poderão ser utilizados para a votação, citou ainda o alargamento do horário da votação e horários específicos para os deputados idosos. Lira afirmou que não há recursos para renovar o auxílio emergencial, mas destacou que é preciso cuidar do social e cuidar da população que se encontra fora do Cadastro Único. Segundo ele, a PEC Emergencial vai abrir condições para que esse programa seja criado. “A PEC Emergencial vai abrir a possibilidade de criar um programa desse, eu defendi criar um imposto específico para bancar esse programa e fui criticado por isso. Tenhamos serenidade e tranquilidade. Sempre defendi que cuidássemos do social, respeitando o teto de gastos”, disse. “O único caminho é votar o Orçamento e, a partir daí, na primeira quinzena, o governo possa fazer um aceno (da renda mínima) que não lhe crie problemas”, disse.

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