Exército suspende operação-pipa e Estado assume função - Rede Gazeta de Comunicação
Exército suspende operação-pipa e Estado assume função

O 55º Batalhão do Exercito para hoje de entregar a água potável para os flagelados da seca do Norte de Minas, através do programa Operação Pipa, encerrando mais de 20 anos de atuação nessa área. Os municípios afetados são Manga, Espinosa, Itaobim, Francisco Sá e Jaíba. Porém, as comunidades rurais não serão afetadas, pois a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) expande, neste mês de setembro, a operação Transporte e Distribuição de Água Potável (TDAP). Os municípios de Manga, Espinosa, Francisco Sá, Jaíba e Itaobim, no Norte de Minas, que eram atendidas pelo governo federal neste período de seca, agora vão contar com apoio direto do Governo de Minas para o recebimento de água. Com isso, o número de cidades supridas pelo Estado passa a ser de 89 no Norte mineiro.

As tratativas com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), via Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec), para a substituição desse serviço estão em andamento desde o final de 2020.  De acordo com o Secretário Nacional de Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, em acordo com o comando militar, houve o entendimento de que era viável, por questão de gestão e economia de recursos públicos, que Minas absorvesse o atendimento às cinco cidades, que era feito pela Operação-Pipa, do Exército.  “A Defesa Civil de Minas tem expertise de longos anos na distribuição de água no Norte de Minas, tem tecnologia para o monitoramento desse serviço, e o governo federal seguirá repassando os recursos para o estado mineiro seguir fazendo esse trabalho de qualidade”, destaca Alves.

A Cedec visitou os municípios e se colocou à disposição para o apoio por meio do TDAP. De acordo com o chefe do Gabinete Militar do Governador e coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Osvaldo de Souza Marques, todo o procedimento de substituição do serviço tem sido realizado em conjunto com a União. “Após conversarmos com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), iniciamos as tratativas com os municípios, uma vez que a operação da Defesa Civil não pode começar enquanto a do Exército não acabar. Todos os esforços estão sendo envidados para que todos esses cinco municípios sejam atendidos. Nossas equipes conversaram com os Coordenadores Municipais de Proteção e Defesa Civil (Compdecs) dessas localidades e já explicaram a metodologia do TDAP”, ressalta Marques.

Para que os municípios sejam atendidos, é necessário que preencham o Plano Municipal de Distribuição de Água (PMDA). Manga, Espinosa e Itaobim iniciaram esse procedimento meses atrás. Francisco Sá e Jaíba ainda não deram início ao preenchimento da documentação, segundo a Cedec. As equipes seguem em contato com os municípios, dando suporte para que o processo da documentação seja finalizado o quanto antes. A partir do PMDA, a Defesa Civil Estadual acionará os prestadores de serviço e, após o preenchimento do Plano pelo município, serão contabilizadas as comunidades/número de população. Já o prestador de serviço indicará a capacidade de transporte de cada caminhão disponibilizado. Com essas informações, haverá condições de calcular o número exato de caminhões necessários que serão exigidos dos prestadores para atendimento da demanda total desses municípios.

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