Instituto ‘Viva Cidadania’ patrocina corte e costura na Casa de Acolhimento Rosa Mística - Rede Gazeta de Comunicação

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Instituto ‘Viva Cidadania’ patrocina corte e costura na Casa de Acolhimento Rosa Mística

O Instituto Viva Cidadania patrocinou o projeto corte e costura com amor para a Casa de Acolhimento Rosa Mística. A iniciativa foi da diretora regional da Associação Nacional dos Funcionários do banco do Brasil, Rose Durães, e foram doadas quatro máquinas de costura, tecidos e aviamentos que beneficiarão além das mulheres assistidas e acolhidas pela entidade, pessoas carentes principalmente bebês e mães desprovidas de enxoval. O projeto tem o apoio e supervisão do Rotary Tereza de Calcutá.

A cerimônia realizada no sábado à noite contou com as presenças do ex-governador do Rotary, Nelson Leite, que representou o GD Rogério Ballesteros, o presidente da Casa de Acolhimento Gregório Ventura, o gerente do BB Richard que na oportunidade representou o superintendente Regional do BB. Também estiveram presentes as assistidas da Casa de Acolhimento.

A diretora Rose Durães explica que “essas mulheres vão confeccionar roupas que serão vendidas e terão a renda revertida para manutenção da casa, a fim de proporcionar uma vida mais digna para elas, além de também confeccionar roupas para pessoas carentes principalmente bebês e mães que não tiveram condições de montar um enxoval. O objetivo é que elas possam confeccionar para elas mesmas, para que possam comercializar e fazer renda para a própria casa e para assistir as pessoas necessitadas. Por exemplo, nesse primeiro momento, nós compramos muitas flanelinhas, paninhos para fazer roupinhas para bebês. O enxoval do bebê que nasce, às vezes, sem roupa nenhuma. Então nós vamos vestir mãe e o filho. Iremos fazer o enxoval completo e levar nos hospitais para as mulheres carentes, esse é o primeiro objetivo”.

A diretora ainda destaca que, através do projeto, as mulheres podem descobrir talentos e quem sabe até se tornarem estilistas no futuro. “Elas podem aguçar a profissionalização delas, quem sabe se dali elas não vão sair como estilistas, costurar como profissão ou para grandes marcas. Nós também iremos profissionalizar as que tiverem mais habilidades e gosto para a coisa”, destaca.

A Casa de Acolhimento Rosa Mística é a primeira do Norte de Minas para atender mulheres em situação de rua.  Em Montes Claros, em novembro de 2019, foi realizado o I Seminário da Jornada Mundial dos Pobres que discutiu os direitos fundamentais das pessoas em situação de rua e dos pobres.  O evento encontrou-se com o desejo do Papa Francisco que, no encerramento do ano da misericórdia, em 2016, propôs a Jornada Mundial dos Pobres. A ação é um convite a todas as comunidades cristãs e a todas as pessoas de boa vontade, para que levem esperança e conforto aos excluídos. Uma das ações referendadas no Seminário foi a efetivação da Casa de Acolhimento Rosa Mística, voltada para atender mulheres em situação de rua, visando resgatar a estima e dignidade dessas mulheres.

Tendo a real consciência de que o ser humano não foi criado para morar na rua, voluntários e leigos missionários da Paróquia Rosa Mística ‘arregaçaram as mangas’ e: acreditando que a Igreja tem sido, até este momento, a maior autoridade para estes assuntos destinados à dignidade da pessoa humana, decidiram criar uma Casa de Acolhimento para receberem mulheres em situação de rua, onde, a partir de uma sadia convivência, terão um novo olhar, sendo mães ou não, que reclamam atenção, acolhimento e inspiram dedicação.

Nesse contexto, deu-se inicio em 2017, o sonho da criação da Casa de Acolhimento Nossa Senhora Rosa Mística que garante, em primeiro lugar, um espaço seguro e a possibilidade de dar novos rumos e vida nova para as suas usuárias. O espaço onde vai funcionar a casa acolherá mulheres com ou sem filhos, em situação de vulnerabilidade social, vindas das mais variadas situações de violência vivenciadas nas ruas. Neste ano de 2020 foi alugada uma casa, reformada e pronta para acolher as mulheres em situação de rua, com o apoio de diversas pessoas e entidades. Vencida a primeira etapa da estruturação, a equipe está em fase de ajustar o modelo da casa e as atividades diárias das mulheres na casa. Em seguida, haverá a triagem para acolher as primeiras moradoras. (GA)

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