MOC | Polícia Civil indicia homem por matar irmão a tiros - Rede Gazeta de Comunicação
MOC | Polícia Civil indicia homem por matar irmão a tiros

Em Montes Claros, a Polícia Civil indiciou um homem por matar o irmão a tiros. O assassinato ocorreu no bairro Santa Lúcia em 26 de abril. No entendimento da PCMG, ficou caracterizado o crime de homicídio qualificado por vingança e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O delegado Bruno Rezende explica que o autor não foi encontrado no dia dos fatos. Mas o advogado dele procurou pela PCMG manifestando o interesse em apresentá-lo.

“Tanto pelo autor, quando pelos familiares, a motivação teve relação com ameaças que a vítima teria praticado contra diversos familiares, especialmente, contra a família desse autor, irmão, inclusive ameaçando o filho menor desse autor”, explica o delegado.

Por meio de nota, o advogado Sérgio Diniz destacou que o réu é primário, possui bons antecedentes, residência fixa e trabalho lícito. Afirmou ainda que ele se apresentou à polícia e colaborou com as investigações. O defensor reforçou também que o acusado e seus familiares vinham sofrendo ameaças de morte. Ainda conforme Rezende, por conta dessas ameaças e do temor do que pudesse ocorrer, o homem aguardou o irmão na porta de casa, onde efetuou 18 disparos contra ele, atingindo-o nas costas, cabeça e braços. Após o homicídio, o autor fugiu do local.

O responsável pela investigação ainda afirma que as circunstâncias identificadas nas diligências comprovaram que o assassinato foi planejado. “Houve planejamento inicial, tanto da utilização da arma de fogo quanto na utilização de veículos, inclusive um foi abandonado. O autor teria interpelado vizinhos que saíssem das proximidades do local já prevendo que haveria disparos de arma de fogo. Inclusive teria narrado naquele momento e naquelas circunstâncias que estaria praticando aquele homicídio contra seu irmão porque ele teria ameaçado seu filho”.

Por ter se apresentado à polícia depois do período de flagrante, o homem respondeu ao inquérito em liberdade. Ele ainda continua nessa condição, já que, de acordo com o delegado, “não houve nenhum elemento no inquérito que autorizasse a representação por prisão temporária e/ou preventiva”.

“Fica o apelo do estado e da Polícia Civil para que as pessoas procurem minimizar esses conflitos familiares, procurem o estado para que possa intermediar na mediação e controle desses conflitos para que a vingança privada não aconteça e para que a justiça com as próprias mãos não persevere. Que o estado possa controlar essas animosidades e que essas tragédias familiares como aconteceu nesse caso e no de ontem possam não ocorrer. O abalo emocional e familiar que isso traduz é indissociável, a família nunca mais será a mesma”. O outro caso mencionado pelo delegado é o de um homem que foi morto com golpes de facão pelo irmão. O suspeito afirmou ter sido agredido com uma corrente de aço.

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