Moc constata vibrião da cólera e coloca cidade em alerta - Rede Gazeta de Comunicação
Moc constata vibrião da cólera e coloca cidade em alerta

GIRLENO ALENCAR

A cidade de Montes Claros apresentou positivo para o “Vibrio cholerae”, também conhecido como “vibrião colérico”, agente causador da cólera e com isso, todos postos de saúde, UPA Chiquinho Guimarães e hospitais foram colocados em alerta para o risco de surgir alguma pessoa com essa doença. A secretária municipal de Saúde, Dulce Pimenta explica que foi constatado essa bactéria em três pontos de saída de esgoto na cidade, na primeira semana de dezembro, sendo que em um deles foi constatada através de exames laboratoriais a bactéria que pode provocar a cólera. Nas outras duas coletas, foram casos sem risco de transmitir a doença. No período de 1991 a 1994 Montes Claros emitiu alerta similar, quando estourou os casos de cólera no Brasil.

As coletas foram realizadas nas imediações da Rodoviária e do Condomínio Vitoria e como principal consequência, ela se reuniu com os profissionais de saúde e emitiu o alerta para monitorar os casos de diarreia. Dulce Pimenta explica que nessa época do ano é comum ocorrer diarreias, pois as pessoas viajam mais e alimentam de outros produtos não comuns no dia-a-dia. Por isso, pede que haja cautela para não entrar em pânico, pois nos casos provocados pelo vibrião colérico, a pessoa tem de ser levada para tratamento em hospital. “Pedimos aos profissionais da saúde para ficarem atentos, pois como todo foco agora é para o Covid-19, pode ocorrer de passar despercebido algum caso de cólera”, justifica a secretária.

Ela lembra que a Vigilância em Saúde monitora a água ofertada pela Copasa em Montes Claros, mas esbarra em um problema: tem muita gente que consome água alternativa, como de poços, onde não é feita a analise. Nesse sentido, lembra que muitos condomínios residenciais alegam usar a água para outras atividades, que não seja o consumo humano. Ela cita como exemplo o fato de muitas pessoas consumirem a água do DEER, no bairro Alto São João, que é considerada inadequada para consumo humano e o órgão já foi notificado a suspender a atividade e será responsável por qualquer problema que causar a algum morador.

Ela reforça que os três casos analisados são de esgoto, mas a Vigilância de Saúde realiza a fiscalização até em água mineral e é realizada a partir de denuncia, se algum consumidor suspeitar de algum problema, pois é impossível fiscalizar toda cidade.

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