Como a alta tecnologia faz a diferença nas propriedades brasileiras? (Parte 1) - Rede Gazeta de Comunicação
Como a alta tecnologia faz a diferença nas propriedades brasileiras? (Parte 1)

JOSÉ GALLI

Diretor de Fendt América do Sul

É fato que a aplicação da tecnologia no campo tem sido cada vez mais fundamental para os resultados excepcionais apresentados pelo agronegócio. Em julho, estimativa do IBGE por meio da Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) aponta que a safra brasileira para 2021 deve alcançar o nível recorde de 256,1 milhões de toneladas. O dado robusto, em grande parte, pode ser atribuído ao uso intensificado da tecnologia, que vem transformando o agronegócio em sinônimo de modernidade e rentabilidade.

Consciente do desafio de alimentar um mundo com 10 bilhões de habitantes até 2050, segundo projeções da ONU, e de responder às demandas da sociedade por uma produção mais sustentável, o agricultor tem buscado soluções inovadoras que os auxilie no dia a dia do campo. Nesse sentido, o uso da tecnologia tem funções muito amplas que vão desde garantir que a lavoura não seja danificada por pragas até a ampliação da produção sem haver a necessidade de aumentar a área plantada.

O aparato tecnológico também permite aos agricultores manterem o monitoramento da produção e otimizarem a gestão e os processos que envolvem plantio, colheita, estocagem e logística. A esse sistema – que utiliza soluções integradas e tecnológicas para aumentar a produtividade no campo, reduzir custos, imprevistos, e otimizar operações – chamamos de agricultura de precisão.

Mais capitalizado em razão dos sucessivos ganhos que o segmento registra ano após ano, o produtor rural tem investido em produtos, serviços e máquinas agrícolas que potencializem seus resultados. Essa tendência é confirmada pelo Índice de Confiança do Agronegócio (IC Agro), medido pela FIESP em parceria com a Croplife e que avalia a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao setor, além das cooperativas e produtores, em relação a uma série de indicadores econômicos. No primeiro trimestre deste ano, o índice atingiu 117,4 pontos. De acordo com a metodologia do estudo, resultados superiores a 100 pontos revelam otimismo do mercado.

É para este cenário, marcado pela sofisticação do trabalho no campo, que as empresas do setor devem estar preparadas para serem parceiras do agricultor, oferecendo soluções inovadoras e tecnológicas que permitam uma produtividade de excelência e com o maior número de benefícios possível.

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