GIRLENO ALENCAR
O deputado Carlos Pimenta, presidente da Comissão de Saúde na Assembléia Legislativa, frisa a importância da prorrogação da Calamidade Pública em Minas Gerais, aprovada pela Assembleia Legislativa, pois, como consequência, o emprego de mais de 300 contratados do Hospital Universitário de Montes Claros e de mais de 1.000 contratados da Fundação Hospital de Minas Gerais. Em pronunciamento na Assembleia Legislativa, o deputado norte-mineiro frisa que Minas Gerais tem de prorrogar o Estado de Calamidade Pública por causa da Pandemia Coronavirus, para tentar controlar a segunda onda da Covid-19, que corre risco de ser pior do que a primeira onda.
Ele lembra que vários profissionais foram contratados em regime de urgência para atender a demanda, como médicos, fisioterapeutas, bioquímicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem e se não ocorresse a prorrogação da calamidade, corriam risco de serem demitidos. Citou ainda que o Governo Federal está reduzindo o repasse dos recursos para as UTIs COVID-19 e coube ao Estado suprir essa demanda, bancando esses leitos. Sem o Decreto de Calamidade, o Estado ficará impedido de receber recurso para manter essas pessoas e esses leitos. Ele alerta que a chegada da nova onda da Covid-19, sem a contratação dos funcionários, afetará o atendimento aos mineiros, inclusive na imunização que foi iniciada com a vacinação.
Em seu discurso, o deputado Carlos Pimenta salienta que o governador Romeu Zema tem cumprido o seu papel de administrar Minas Gerais com seriedade e ainda superar obstáculos, pois no primeiro mês de seu mandato, ocorreu a tragédia de Brumadinho, com o rompimento da barragem que derrubou a economia mineira. Depois veio a Pandemia Coronavirus, em 2020, que prejudicou as atividades econômicas. “O governo Zema, com toda honestidade, fez o que foi possível. Minas Gerais tem os melhores indicadores da Pandemia. São 16 mil mortes, enquanto o Rio de Janeiro tem 35 mil e São Paulo tem 45 mil”.
