Atenção ao paciente, eficiência e lucro: três mantras para o gestor da saúde do futuro (parte 1) - Rede Gazeta de Comunicação
Atenção ao paciente, eficiência e lucro: três mantras para o gestor da saúde do futuro (parte 1)

ARMANDO‌ ‌BUCHINA‌

CEO‌ ‌da‌ ‌Pixeon‌

Todo‌ ‌empresário‌ ‌ou gestor sabe‌ ‌que,‌ ‌depois‌ ‌da‌ ‌qualidade de um produto ou serviço,‌ ‌a‌ ‌agilidade‌ ‌no‌‌ atendimento‌ ‌é‌ ‌o‌ ‌principal‌ ‌fator‌ ‌de‌ ‌satisfação‌ ‌do‌ ‌consumidor – ‌além‌ ‌de‌ ‌ser‌ ‌fundamental‌, ‌do‌ ‌ponto‌ ‌de‌‌ vista‌ ‌do‌ ‌negócio,‌ para‌ ‌escalar‌ ‌a‌ ‌operação‌ ‌e‌ ‌torná-la‌ ‌financeiramente‌ ‌rentável.‌ ‌Essa é uma regra que vale para ‌qualquer‌ ‌segmento‌ ‌mas,‌ ‌na‌ ‌saúde,‌ ‌seja‌ ‌ela‌ ‌pública‌ ‌ou‌ ‌privada,‌ ‌prestar‌ ‌um‌ ‌atendimento‌ rápido‌ ‌não‌ ‌somente‌ ‌alavanca‌ ‌índices‌ ‌de‌ ‌satisfação‌ ‌do‌ ‌usuário,‌ ‌como‌ ‌também‌ ‌é‌ ‌determinante‌ ‌para‌‌ melhorar‌ ‌a‌ ‌qualidade‌ ‌de‌ ‌vida‌ ‌dos‌ ‌pacientes, atenuar ‌sequelas‌ ‌e‌, nos casos mais graves, ‌salvar‌ ‌vidas.‌

Mas‌ ‌como‌ ‌o‌ ‌gestor‌ ‌de‌ ‌uma‌ ‌instituição‌ ‌que‌ ‌atua‌ ‌com‌ ‌saúde‌ ‌pode‌ ‌alcançar‌ ‌este‌ ‌objetivo e torná-la mais ágil?‌

‌A‌ ‌boa‌ ‌notícia‌ ‌é‌ ‌que‌ ‌a‌ ‌4ª‌ ‌Revolução‌ ‌Industrial,‌ ‌período‌ ‌pelo‌ ‌qual‌ ‌estamos‌ ‌passando‌ ‌desde‌ ‌2016,‌ ‌tornou‌ a tarefa possível.‌ ‌Com ela, veio a‌ ‌transformação‌ ‌digital‌, que está‌ ‌atingindo‌ ‌em cheio o‌ ‌setor‌ ‌de‌ ‌saúde‌ e deu espaço para ‌‌surgimento‌ ‌das‌ ‌tecnologias‌ ‌cognitivas‌ ‌e‌ ‌preditivas,‌ baseadas‌ ‌em‌ ‌inteligência‌ artificial‌; ‌e‌ ‌‌o machine‌ ‌learning. Juntas, essas inovações elevaram  ‌à‌ ‌máxima‌ ‌potência a capacidade de hospitais,‌ ‌clínicas‌ ‌médicas‌ ‌e‌ ‌laboratórios‌ ‌tornar‌em ‌suas‌ ‌operações‌ ‌cada‌ ‌vez‌ ‌mais‌ ‌eficientes e ágeis. ‌

Diante deste cenário e respondendo à pergunta feita acima, o ‌desafio‌ ‌de‌ ‌gestão‌ ‌da‌ ‌saúde‌ ‌está‌ ‌em‌ fazer‌, com o apoio da tecnologia, ‌um‌ ‌planejamento‌ ‌holístico‌ ‌para‌ ‌manter‌ ‌o‌ ‌controle‌ ‌total‌ ‌sobre‌ ‌a‌ ‌jornada‌ ‌do‌ ‌paciente,‌ ‌de‌ ‌maneira‌ ‌multicanal,‌ ‌fluida‌ ‌e‌ ‌complementar.‌

‌A‌ ‌jornada‌ ‌começa‌ ‌já‌ ‌na‌ ‌casa‌ ‌do‌ ‌paciente,‌ ‌onde‌ ‌ele‌ ‌ou‌ ‌seu‌ ‌familiar‌ ‌conseguem‌ ‌interagir‌ ‌via‌ ‌aplicativos,‌ ‌sites,‌ ‌ou‌ ‌com‌ ‌o‌ ‌painel‌ ‌de‌ ‌controle‌ ‌de‌ ‌clínicas,‌ ‌hospitais‌ ‌ou‌ ‌laboratórios, seja‌ ‌para‌ ‌fazer agendamentos‌ ‌ou‌ ‌para acessar,‌ ‌imprimir‌ ‌ou‌ ‌exportar‌ ‌exames‌ ‌e‌ ‌diagnósticos‌ ‌de‌ ‌forma‌ ‌remota. Os‌ ‌usuários‌  “pacientes”‌ requerem‌ ‌“atenção”‌ ‌à‌ ‌sua‌ ‌saúde‌ ‌mesmo‌ no ambiente ‌virtual, e os gestores precisam saber disso.

Quando‌ ‌se‌ ‌tratam‌ ‌de‌ ‌centros‌ ‌de‌ ‌diagnósticos‌ ‌por‌ ‌imagens‌ ‌ou‌ ‌centrais‌ ‌radiológicas,‌ ‌enviar‌ ‌os‌ documentos‌ ‌previamente‌ ‌pelo‌ ‌site‌ ‌ou‌ ‌app‌ ‌do‌ ‌laboratório‌ ‌e‌ ‌garantir‌ ‌a‌ ‌autorização‌ ‌prévia‌ ‌do‌ ‌convênio‌ ‌é‌ ‌essencial‌, ‌pois‌ ‌propicia‌ ‌mais‌ ‌agilidade.‌ ‌Com‌ ‌todos‌ ‌estes‌ ‌recursos,‌ ‌cria-se‌ ‌tempo‌ ‌e‌ ‌espaço‌ ‌para‌ ‌tornar‌ ‌sua‌ ‌atenção‌ ‌centrada‌ ‌no‌ ‌paciente.‌

Alcançar este nível de maturidade é algo difícil?‌ ‌Nós‌ ‌da‌ ‌tecnologia‌ ‌acreditamos‌ ‌ser‌ ‌totalmente‌ ‌factível‌ ‌considerando‌ ‌todos‌ ‌os‌ ‌avanços,‌ ‌plataformas‌ ‌e‌ ‌sistemas‌ disponíveis.‌

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