A Eco-135, concessionária responsável pela administração de rodovias, iniciou a operação na BR-135 desde o dia 1º de abril de 2019, com seis praças de pedágios entre a cidade de Montes Claros e Belo Horizonte. Além dos preços elevados dos pedágios, obras que foram prometidas em contrato de concessão da rodovia ainda não foram executadas. O deputado federal Delegado Marcelo Freitas se manifestou essa semana, exigindo respeito com a população e a execução das obras. O parlamentar falou que apoia a privatização de rodovias, desde que isso implique em estradas melhores e mais seguras. “Infelizmente, não é o que está acontecendo na BR-135 entre Montes Claros e Belo Horizonte. Além de termos um dos pedágios mais caros do Brasil, as obras de duplicação ou construção de terceira via, prometidas em contrato, estão demorando muito”, afirma Freitas.

A Eco-135 informou na época da assinatura do contrato de concessão, com duração de 30 anos, que o contrato previa R$ 3,6 bilhões em investimentos na rodovia e serviços operacionais. Desse total, R$ 2,2 bilhões seriam investidos em ampliação de grande porte, como a duplicação de 136 quilômetros e construção do contorno de Cordisburgo, até 2023. Para Marcelo Freitas pontua que é preciso rever os valores das taxas dos pedágios, bem fiscalizar e cobrar o cumprimento do contrato, com a execução das obras. “Vamos verificar, junto a todos os órgãos fiscalizadores, qual é a situação do contrato de concessão e exigir mais respeito com a população das regiões Norte e Central de Minas, que dependem da BR-135 todos os dias”, declara o parlamentar.

Os valores cobrados em todas as seis praças de pedágio são de R$ 3,60 para motocicletas, para veículos de passeio será de R$ 7,20 e para veículos comerciais será de R$ 7,20 por eixo: BR-135, Km 399 (Montes Claros), BR-135, Km 466 (Bocaiuva), BR-135, Km 523 (Buenópolis), BR-135, Km 583 (Corinto), BR-135, Km 634 (Curvelo), e LMG-754, Km 25 – Curvelo. (GISSELE NIZA – Assessora de imprensa)