Campanha da Fraternidade foi iniciada na Catedral de Montes Claros - Rede Gazeta de Comunicação

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Campanha da Fraternidade foi iniciada na Catedral de Montes Claros

GIRLENO ALENCAR

A Campanha da Fraternidade de 2024 foi iniciada em Montes Claros, ontem às 7 horas, na Catedral Metropolitana de Montes Claros, em missa celebrada pelo padre Lauro D’Angelos Meira Boas. O arcebispo dom Jose Carlos Campos, quebrou uma tradição desta missa sempre ser celebrada por um bispo, e celebrou a missa das 19 horas, quando foi aberta oficialmente a Campanha da Fraternidade de 2024.

Na sua homilia, com a igreja lotada, o padre Lauro salientou a importância das pessoas se voltar para Deus como forma de favorecer o crescimento espiritual individual dos católicos a partir do jejum, da oração e da caridade pra fugir das tentações.

Ele lembrou que o orgulho, vaidade e egoísmo atrapalham o católico e por isto é o tempo de arrancar as máscaras e fantasias, sem fazer nada para aparecer e que são tantas coisas que desfiguram os fieis na atualidade. Ele citou que a Campanha da Fraternidade neste ano tem como tema a ‘Fraternidade e amizade social’ com instruções a partir do lema “Vós sois todos irmãos e irmãs” (Mt 23,8). O seu objetivo geral é contribuir para nos despertar sobre o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo a experiência da amizade social. “Esse objetivo nos desafia a superar a cultura da indiferença para com os outros, que nos torna como que portadores do mal da cegueira, da insensibilidade nos proporcionando uma atitude de descaso diante das necessidades alheias”, destacou o celebrante. 

O tema da amizade social, de acordo com o padre Lauro, nos convida a refletir sobre as causas dos conflitos, a hostilidade nas relações humanas e a agressividade interpessoal. “Onde não há a experiência da amizade, pode haver não somente a indiferença, mas também a violência. São dois graves males. O tema da CF 2024 convida a promover abertos vínculos de amizade, capazes de estimular a comunhão, a reconciliação entre as pessoas e o espírito fraterno favorecendo a promoção do bem comum. Dessa forma a amizade autêntica não é um bem privado e fechado entre duas pessoas ou mais, mais tem uma responsabilidade social. A experiência da amizade aberta estimula a construção de pontes entre pessoas e grupos. É dessa forma que fomentamos o desafio do diálogo que promove a cultura do encontro”, ressaltou o sacerdote. 

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