Ação faz parte da complementação do controle do vetor de dengue, chikungunya e zika
A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pirapora, juntamente com a Coordenação de Central de Ultra Baixo Volume (UBV) de Minas Gerais, promoveu a aplicação do inseticida permetrina no município de Ponto Chique para controle do Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. A ação foi realizada após os resultados do Levantamento do Índice de Infestação (LIRAa), que apresentou índice de infestação do município classificado como muito alto, tornando necessária a realização da atividade complementar para prevenir/ controlar situações epidêmicas.
A coordenadora da Central de UBV, Regina Célia Tolentino de Moura, pontua a atuação da aplicação do inseticida no combate ao vetor das arboviroses urbanas. Segundo ela, “a permetrina é aplicada utilizando o sistema ‘Aerosystem’, que consiste em uma técnica de ‘Líquido premido’ para aplicação intradomiciliar para eliminação de mosquitos na fase adulta infestados por arbovirus”.
Adailson de Oliveira Santos, referência de Ações de Campo da GRS Pirapora, destaca a necessidade da ação. “O município de Ponto Chique apresentou o elevado índice de infestação e se enquadrou nos critérios para aplicação intradomiciliar do inseticida. Iniciamos a ação oportunamente e continuaremos o acompanhamento dos municípios no intuito de reduzir o índice de infestação na região”, disse Adailson.
A referência de Ações de Campo Regional Janice Rodrigues de Souza, ressalta a necessidade do conjunto das ações do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). “O PNCD possui um calendário de atividades programadas ao longo do ano que atua na prevenção e controle das infestações de vetor das arboviroses urbanas. Por isso, é necessário a realização das ações preconizadas visando o controle do vetor e a tomada de decisão em tempo oportuno”. Janice também disse que “é fundamental, ainda, o envolvimento social de vários setores, como educação, limpeza urbana, saneamento, e uma atenção especial da mobilização social para sensibilizar a população de modo que entendam que o combate do vetor é uma responsabilidade coletiva. Só conseguiremos alcançar nosso objetivo quando for amplo o entendimento que além de ser uma questão de saúde pública o controle de vetor é uma responsabilidade de todos, que deve ser praticada em ações cotidianas”, concluiu Janice. (Ascom SES-MG)
