Na última quinta-feira (22) começou a primavera, estação marcada por temperaturas mais amenas durante seus dias, bem como a floração de variadas espécies de plantas. Essa estação inicia logo após o inverno e antecede o verão, acontecimento conhecido como equinócio. Neste ano, ocorre um fenômeno climático chamado La Niña, que se caracteriza por apresentar temperaturas mais baixas que a média nos territórios localizados próximos da Linha do Equador. Esse evento influencia o clima em quase toda a América do Sul.

Segundo meteorologia, no começo da primavera acontecem chuvas intensas. Também é esperada uma frente fria, que vai reforçar as chuvas entre o sul de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Em outras regiões, é comum o aumento da precipitação e vazão dos rios na região Norte; e no Sul, as chuvas diminuem. A Organização Meteorológica Mundial informou que o fenômeno atual foi estimulado devido aos ventos alísios – segundo o Brasil Escola, são deslocamentos de massas de ar quente e úmido que se realizam de forma concêntrica em direção às áreas de menor pressão atmosférica das zonas equatoriais do globo terrestre – entre julho e agosto deste ano. Através dessas mudanças de temperatura, secas e inundações em diversas partes do planeta se tornaram mais severas e frequentes.

O La Niña pode perdurar até agosto do ano que vem, segundo as Organizações das Nações Unidas, a ONU. O fenômeno iniciou em setembro de 2020, e há 70% de chance de continuar até 2023. “Algumas previsões de longo prazo sugerem que pode persistir até 2023”, declara a OMM. (JOYCE ALMEIDA – Sob supervisão de Stênio Aguiar)