Leitura: um hábito que muda vidas e abre horizontes - Rede Gazeta de Comunicação

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Leitura: um hábito que muda vidas e abre horizontes

A leitura é uma prática muito importante para o desenvolvimento de inúmeras habilidades para o ser humano. Quem lê frequentemente possui maiores capacidades de compreensão de textos de diversas temáticas, além de enriquecer o vocabulário e a qualidade intelectual da pessoa. Ler aprimora a criatividade, pois muitos livros levam o leitor para mundos fora da realidade, como histórias de reinos distantes, de grandes guerreiros, romances, histórias inspiradas em vidas reais. Tudo com o propósito do autor proporcionar experiências que agregam a bagagem cultural de quem está lendo.

Carla Serafim tem 39 anos de idade e trabalha como cuidadora de idosos e também como vendedora. Ela conta que teve uma infância delicada e o universo dos livros a ajudou a andar por lugares e mundos desconhecidos através da imaginação. “Meu hábito pela leitura começou muito cedo, através dos Gibis da turma da Mônica, eu amava ficar lendo eles por horas. Porém teve uma época em que minhas obrigações me levaram a deixar de lado o prazer que eu tinha na leitura. Um tempo depois voltei a ler, mas era muito esporadicamente, contudo, não parei de ler por nada. Quando fiquei adulta, passei a ler e-books que encontrava na internet, e após ter minhas três filhas, aprendi maneiras mais acessíveis de ter livros físicos, como em sebos espalhados na região, em grupos de whatsapp, etc. Após meus 30 anos, eu passei por alguns problemas de saúde, como a ansiedade e depressão, devido às minhas obrigações estavam se tornando muito pesadas psicologicamente. O livro ‘Droga da Obediência’ me ajudou muito, minha mente se esvaziou das tristezas que sentia, e tive mais vontade de ler mais história que me tirasse da realidade do mundo. Meu esposo na época vendo que ler estava me fazendo bem, começou a me apoiar e me dar livros de presente”.


“Ler se tornou o meu grande refúgio”, afirma a vendedora

A vendedora conta que ler se tornou o seu refúgio, principalmente os seus gêneros favoritos, a fantasia, romance policial e thriller. “Aos poucos passei esse hábito para meus filhos, todos aprenderam ler e desenvolver comigo, todos tem igual paixão por meus livros e cuidado com eles. Através dos livros, encontrei a saída para uma vida mais feliz, além de adquirir mais conhecimento, eu aprendi que eles também trabalham a nossa mente para nos fazer entender outras pessoas. Hoje em dia eu leio muito, até três por semana. Mas eu leio todos os dias antes de dormir, antes de trabalhar. Aprendi com os livros que todos sofremos em algum momento, e que tudo que precisamos muitas vezes é só de alguém para nos ouvir sem julgar; aprendi a ouvir mais e falar menos; a não julgar independente dos erros, porque em algum momento todos erramos e temos que entender melhor as pessoas”, comenta.

Para Carla, os livros sempre serão a porta de saída servindo de consolo para a realidade difícil que existe. “Aprendi que tudo na vida depende da forma em que vemos, e ler me ajudou a ter essa consciência, de ver beleza e esperança em tudo. Foi através da leitura que minha mente se tornou mais aberta e resiliente. Eu amo livros e a literatura em todas as suas características. Hoje sinto orgulho de mim, por quem me tornei graças livros que me ajudaram a superar problemas e dilemas passados. Eles são portais abertos a todos que quiserem se aventurar em outro mundo. Eu levaria horas falando dos benefícios da leitura sem me cansar, e sem perder as palavras, já que os livros traz um grande enriquecimento ao vocabulário”, conclui. (JOYCE ALMEIDA – Sob supervisão de Stênio Aguiar)

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