O deputado Carlos Pimenta, presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais salienta o papel da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que cumpre seu papel de regularizar e fiscalizar a liberação de medicamentos e o uso de vacinas para a população brasileira. “A Anvisa é uma autarquia autônoma, fundada em janeiro de 1999, classificada como agência reguladora, sob forma de autarquia – órgão autônomo da administração pública com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios – e é vinculada ao Ministério da Saúde. A Anvisa atua no controle sanitário de produtos nacionais e importados como medicamentos, vacinas e outros”, salienta o deputado.
Ele observa que as pessoas que trabalham na Anvisa são cientistas competentes e renomados e sempre atuaram de forma independente e em sintonia com outros países de vanguarda. “Em decorrência da pandemia de coronavírus, temos notado que a Anvisa tem deixado a desejar na análise e deliberação de questões importantes, urgentes e imprescindíveis no cambare e controle da Covid-19. Senão vejamos: O Brasil comprou quase 7 milhões de testes RT-PCR o “teste ouro” para o diagnóstico seguro e rápido da presença do coronavírus no paciente. Aquele do SUAB-NASAL que dá o diagnóstico rápido da Covid-19 e permite o início imediato do tratamento. Estes milhões de testes venceram em dezembro e a Anvisa simplesmente “prorrogou” a data de vencimento por mais 4 meses”
O deputado afirma que os testes que venceram em dezembro de 2020 passam a valer até abril de 2021. “Com que certeza ou critérios técnico-científicos podemos garantir a eficiência e eficácia destes testes? Qual a garantia de resultados confiáveis que permitam “o afrouxamento” das regras de controle da Covid-19? Houve ou não a influência política para esta decisão? Outro fato que depõe contra as decisões da Anvisa, refere-se a liberação das vacinas contra o coronavírus. Vários países já iniciaram o processo de vacinação com base em estudos das três fases de testagem e aqui no Brasil, a Anvisa teima em não acatar a decisão do resto do mundo. Resultado: cresce o aumento de casos e de mortes no Brasil!”
O norte-mineiro questiona se a Coronavac, deixa de ser uma vacina eficaz e segura só pelo fato de ter sido criada na China? Como fica a situação do Instituto Butantan que é o responsável pela produção desta vacina no Brasil? “O Instituto Butantan tem mais de um século de fundação e é hoje um destacado centro de pesquisa biomédica, que integra pesquisas científicas e tecnológicas, produção de imunobiológicos e divulgação técnico-científica, buscando a permanente atualização e integração de seus recursos e, com isso, a inovação. Todas estas dúvidas precisam ser rapidamente explicadas! A Anvisa tem que voltar a sua origem e deixar de ser uma instituição com cores partidárias e se tornar a grande empresa que controla e organiza as ações sanitárias do nosso Brasil. O Brasil tem pressa! O povo brasileiro quer e precisa ser vacinado e deixar para traz esta pandemia avassaladora é só existe um caminho: A vacina!”, destaca. (GA)
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