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EM DIA COM A NOTÍCIA

Aécio Neves “Cachorro morto”

A fase de Aécio Neves está tão ruim que, após aparecer escanteado em uma foto com péssima aparência, ele tem sido motivo de chacotas, desde o ex-presidente Lula da Silva a antigos desafetos, que aguardavam uma oportunidade para atacar o tucano. No caso de Lula, além de ironizar aparência de Aécio Neves, ele se disse ‘bonitão’ e sugeriu que o tucano está acabado porque teve que “enfiar o rabo no meio das pernas” por causa de acusações de corrupção. A aparência do deputado chegou a ser comparada à do Pinguim, vilão do Batman, e à de Palpatine, personagem de Star Wars. Cá para nós: a anulação das condenações de Aécio Neves não o deixa mais bonito, mas, certamente, deixara o Brasil muito mais feio.

A Executiva Nacional do Pode

Novo candidato em cena os aceitou o nome do general da reserva do Exército Carlos Alberto dos Santos Cruz como pré-candidato à presidência da República, e vai formalizar a decisão em reunião om congressistas e lideranças da sigla, em Brasília. A aposta da legenda é que o militar seja capaz de atrair parte do eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como dirigentes do partido projetavam que ocorreria com o ex-ministro Sergio Moro, que trocou o Podemos pelo União Brasil no fim de março. Além disso, pesa o fato de os perfis de Santos Cruz e Moro serem vistos como similares: ambos são ex-ministros que se tornaram críticos do atual governo.

Bolsonaro na Marcha dos prefeitos

Mirando na importância do impacto que teria na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro disse que “eu me considero prefeito também” e acrescentou que “trabalhamos para dar mais tranquilidade aos senhores”. Bolsonaro também tentou passar para os prefeitos que existe uma relação de harmonia com o Congresso Nacional, um alinhamento, segundo ele, “quase perfeito”, não é 100%, porque “em poucas coisas divergimos, isso é normal na política”. Alguém da plateia disparou que melhora quando o governo libera o cofre. Mas o comentário foi abafado pelo lema que Bolsonaro pretende adotar na sua campanha: “Deus, Pátria e Família.”

Tática reversa

Presidente que desde a redemocratização mais fortemente atacou o Judiciário, Jair Bolsonaro costuma disparar ameaças e ofensas contra os tribunais superiores ou seus ministros em momentos de fraqueza do governo. O caso mais recente – o perdão ao deputado Daniel Silveira um dia depois de sua condenação pelo STF – coincide com a alta rejeição a Bolsonaro e a liderança de Lula em pesquisas de intenção de voto. O Brasil quer previsibilidade.

Turbulências à vista

Em meio aos surtos de Covid-19 na China, as autoridades decidiram impor medidas mais restritivas como forma de conter o avanço da doença. As decisões afetam especialmente Xangai, onde fica o porto mais importante para o comércio internacional. Em 2021, o Porto de Xangai foi responsável por 17% do tráfego de contêineres e 27% das exportações da China. Segundo Mike Kerley, gerente de investimentos da empresa Janus Henderson, as restrições na região afetam o fluxo do porto, acumulando contêineres e reduzindo a produtividade em cerca de 30%. Além disso, o reduzido número de trabalhadores portuários também prejudica a cadeia de produção. A paralisação se soma a diversos problemas na economia global, que já encarece os preços ao redor do mundo, como a escalada das commodities com a invasão da Ucrânia.

O governo e a Constituição

O ex-ministro Carlos Ayres Brito entende que o indulto do presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira não se amolda ao texto da Constituição brasileira. Ao contrário, segundo ele, “o indulto não é para perdoar crimes que a Constituição qualificou especialmente danoso para a coletividade. Indulto não é cheque em branco. É preciso compatibilizá-lo, enquanto política pública de governo, com a Constituição, enquanto política pública de Estado”. Ele lembra que estão destacados como exemplos de crimes em que não se enquadra o indulto o terrorismo, tortura e atentado contra a ordem constitucional e o Estado democrático de Direito. Foi justamente nesse último que o parlamentar bolsonarista foi condenado. Nesse caso, o que deve prevalecer, a vontade do presidente ou a Constituição?

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