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Congresso e a discussão do semipresidencialismo

Repetindo a defesa de se colocar em discussão a proposta do semipresidencialismo, como argumentou durante o almoço palestra do Conexão Empresarial, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, voltou a defender o tema. Segundo ele, o instituto da reeleição não deu certo no Brasil. Mas para ele, a preocupação agora deve ser em torno do processo eleitoral e no combate às fake news. “Nós temos um sistema de votação eletrônica que há até pouco tempo era motivo de orgulho nacional e que passou a ser demonizado por devaneios. E para isso o Senado está ombreado com Tribunal Superior Eleitoral para garantir a lisura e o combate às fake news”, disse Pacheco. A discussão do semipresidencialismo, segundo ele, é interessante, mas não agora.

Tensão no ninho tucano

O clima volta a ficar tenso no PSDB devido a manobras do grupo que saiu derrotado nas prévias do partido, que escolheu o governador de São Paulo, João Doria, para defender o partido na disputa à presidência da República. O ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio que também entrou na disputa, acusa o deputado federal Aécio Neves de estar se movimentando para trocar o candidato, o que para ele é uma traição, que tem se tornado uma regra no PSDB. Para Arthur Virgílio, essa estratégia tem por objetivo fazer com que o candidato do partido desista da disputa mais à frente. Para alguns tucanos, Aécio está alinhado ao governo de Jair Bolsonaro.

Previsão de Ciro Nogueira é de vitória Bolsonaro nas urnas

O ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, anunciou que tem em mãos pesquisas confiáveis que apontam para uma eventual vitória do presidente Bolsonaro no primeiro turno das eleições de outubro. “Eu tenho uma previsão. Muita gente acha que, daqui a dois meses, o presidente já vai estar em empate com o Lula (PT). Nas convenções, já vai estar na frente. Mais perto da eleição, nós vamos fazer as contas [para ver] se ele ganha no primeiro turno. Minha previsão é essa, pelas pesquisas que nós temos em mãos”, afirmou Ciro Nogueira.

Flexibilização incerta

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, afirmou na que o aumento global de casos da Covid-19 pode ser apenas “a ponta do iceberg”. Na Europa e na Ásia, alguns países têm visto o número de testes positivos aumentar a ponto de fazer o órgão internacional declarar um aumento mundial desses índices pela primeira vez desde janeiro. Diante desse cenário, especialistas apontam que dificilmente o Brasil vai escapar de uma possível nova onda, mas pondera qual poderá ser o seu efeito real por aqui. Alguns estudos apontam que a BA.2 pode ser até 30% mais transmissível que sua cepa original, a Ômicron, responsável por um surto no início deste ano, que deixou hospitais e postos de saúde abarrotados de pacientes.

Reajuste salarial dos servidores no centro da polêmica

Com três semanas, para analisar e aprovar o projeto do governo que trata do reajuste salarial de 10,06% para todo funcionalismo público do estado, os deputados estaduais não parecem muito preocupados com o prazo curto. O projeto tramita em regime de urgência, mas a sua tramitação ainda não avançou. A data máxima para a proposta ser aprovada na Assembleia e sancionada pelo governador Romeu Zema é 5 de abril. A Justiça eleitoral limita o prazo para que sejam concedidos reajustes salariais em até 180 dias antes das eleições. Os deputados prometem apresentar emendas e modificar a proposta. O governador disse que irá vetá-las. A tática pode ser justamente esta, não dar tempo ao governo para reagir às mudanças.

Ministério da Educação terceirizado

Repercute na internet, principalmente junto a entidades ligadas a educação, a notícia de que sem vínculos com a administração pública nem com o setor de ensino, um grupo de pastores montou um “gabinete paralelo” no Ministério da Educação. Com trânsito livre no MEC, eles atuam em duas frentes: levam prefeitos a Brasília para encontros no ministério e acompanham o ministro Milton Ribeiro em viagens pelo país. Os pastores são liderados por Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura, ambos da Assembleia de Deus. Apesar da ligação com Milton Ribeiro, o vínculo dos dois com o governo é anterior à chegada dele à chefia da Pasta. Especialistas em Direito Público veem indícios de irregularidade e até mesmo tráfico de influência na ação dos pastores.

Início, meio e fim da Lava Jato

Desabafo do ex-coordenador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, em relação ao processo de desconstrução do trabalho dos procuradores federais em Curitiba. Segundo ele, “a morte da Lava Jato teve início, meio e fim no STF, quando, a partir de 2019, a Corte começou a mudar as regras do jogo no tapetão, mudando entendimentos consolidados e aplicando novas regras para o passado, o que acabou em condenações anuladas e corruptos livres”. Ele lembra que a operação lava Jato nasceu em 2014 e foi a maior operação de combate à corrupção da história do Brasil. “A Lava Jato revelou um dos maiores esquemas de corrupção do mundo, em que políticos, partidos e empresas se uniram para saquear as estatais brasileiras”.

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