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MPF pede condenação de Aécio Neves por corrupção passiva

O escândalo envolvendo o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), e Joesley Batista volta a ser assunto no Ministério Público Federal, que quer a condenação do parlamentar mineiro pelo crime de corrupção passiva. Aécio é acusado de receber R$ 2 milhões do então presidente da J&F, Joesley Batista, em 2017, quando ocupava o cargo de senador. Segundo o MPF, a propina, entregue em dinheiro vivo em quatro parcelas, foi levada dentro de malas de São Paulo até Minas Gerais. O MPF também pediu à Justiça Federal que Aécio perca o atual mandato de deputado federal.

Pacheco fala de financiamento eleitoral na ACMinas

Convidado da ACMinas para a abertura da reunião plenária da entidade ontem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu que o fim do financiamento privado das campanhas eleitorais foi um dos avanços na política brasileira. Segundo o senador, o fundo eleitoral, o fim das coligações partidárias e as cláusulas de barreira e de desempenho, minaram uma “relação promíscua de uma menor parte dos que se enveredaram pelo financiamento eleitoral”. Segundo ele, “as campanhas, que eram feitas por milhões [de reais], passaram a valores muito menores. E permitiu uma possibilidade de financiamento igual, se considerarmos candidatos novatos, mulheres. Então, houve, em minha modesta opinião, um choque de realidade. Mas houve o proveito de uma maior democratização, um acesso mais democrático”. Mas Pacheco criticou a falta da existência de um critério claro para “aferir a necessidade de recurso para o financiamento de campanhas”.

Greve gera tensão no governo

A tensão do governo para discutir sobre a greve das polícias civil e militar e dos funcionários da área de segurança. Participaram dessa reunião, além de Zema, os secretários Igor Eto, Luísa Barreto e Rogério Greco (Segurança), o comandante da PM, coronel Rodrigo Rodrigues, comandante dos Bombeiros, coronel Edgard Estevo, o chefe da Polícia Civil, delegado Joaquim Francisco Neto e Silva e o deputado estadual Gustavo Valadares. Não está descartado o desligamento dos ‘cabeças’ do movimento, com a argumentação de que a greve é ilegal. Ontem foram publicadas várias exonerações. Causou estranheza no governo a decisão do comandante-geral da PM, coronel Rodrigo Rodrigues, de liberar a tropa para participar da manifestação por recomposição salarial.

Apoio declarado

Os esforços feitos pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, PP-AL, para aprovar as matérias de interesse do presidente Jari Bolsonaro vão além das relações institucionais. Lira declarou ontem que não só apoia como fará campanha para a reeleição de Bolsonaro. Ele pretende colocar uma agenda “intensa” de votações na Casa, mesmo sendo este um ano eleitoral, e defendeu reformas como a administrativa e “evitar que 2022 seja taxado de um ano de não funcionamento. Vamos funcionar na plenitude”.

Legalização dos jogos de azar entra na pauta

A notícia de que deve entrar na pauta de votação no plenário da Câmara, o projeto que trata da legalização dos jogos de azar. O assunto é tratado como tabu por alguns setores, em especial a bancada evangélica, que é contra a sua aprovação. A matéria é relatada por Felipe Carreras, PSB-PE, e há 31 anos os deputados tentam avançar com o tema. Os argumentos agora são poderosos, principalmente devido à dificuldade enfrentada pelo governo em melhorar o quadro econômico. Os defensores da proposta garantem que a liberação dos jogos de azar pode trazer divisas, turismo, empregos, renda, arrecadação para o país e que vai ser tratado com seriedade. Calcula-se que os jogos ilegais no Brasil movimentem mais de R$ 27 bilhões por ano, superando em quase 60% os oficiais, que geram R$ 17,1 bilhões.

O X no lugar certo

O ex-governador Eduardo Azeredo lança o livro “O X no lugar certo- desafios e memórias da vida Pública, no dia 7 de março, às 19h, na Academia Mineira de Letras. Azeredo escreveu as suas memórias quando estava preso (injustamente, como ressalta), no antigo Quartel do Corpo de Bombeiros. Publicado pelo Instituto Cultural Amílcar Martins, o livro foi organizado pelo jornalista Francisco Brant e traz depoimentos como do ex-ministro Carlos Veloso.

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