VINÍCIOS SANTOS
Jornalista

O dia primeiro de janeiro deste recém-chegado ano caiu em um sábado, emendando – para muitos – uma espécie de primeiro feriado prolongado do ano. É lógico, tiveram aqueles que passaram trabalhando duro e para os quais nem mesmo o sábado foi de descanso. Mas, passadas as comemorações, enfim, a primeira segunda-feira veio, nesse dia 3, trazendo muitos de volta à realidade.
Nessa segunda-feira, o trânsito já foi aquele com o qual estamos acostumados, as pessoas que tanto festejaram nos últimos dias retornaram às suas rotinas. Muitas ainda se adaptando à ideia de que, sim: estamos em 2022.
Este novo ano traz consigo a esperança de que pandemia do coronavírus será controlada de vez. Quem optou por se vacinar, já caminha para a terceira dose do imunizante e, tanto esses, como os demais, veem os seus dias voltando ao normal: empresas e lojas abertas, restaurantes, cinemas, tudo como antes. Ou quase… O álcool e as máscaras ainda estão entre nós. Aprendemos a dar mais valor à higienização pessoal. Muito mais importante: aprendemos a dar mais valor à saúde e à vida. No entanto, este ano começa com o pânico e as incertezas bem menores e, felizmente, os números negativos também.
Apesar dos dois últimos anos difíceis, compreendemos que o mundo e as nossas vidas não podiam parar. E ambos de fato não pararam, mas estiveram um tanto quanto mais lentos, e, convenhamos, não tinha como ser diferente.
Mas, tenhamos esperança: 2020 e 2021, independente de o quão complicados foram, passaram, tornaram-se história. E nós passamos por eles. O novo ano começou agora, repleto de possibilidades. Para esta primeira semana, vamos apenas ter fé, e acreditar que será um ano bem melhor.