Farmacêutico denuncia família retida em aeroporto por falta de passaporte de vacinação - Rede Gazeta de Comunicação
Farmacêutico denuncia família retida em aeroporto por falta de passaporte de vacinação

GIRLENO ALENCAR

O farmacêutico José Geraldo Normanha, proprietário do Laboratório Normanha, em Montes Claros, denunciou na manhã de ontem, pelas redes sociais, que a sua família está retida no Aeroporto de Porto Seguro, no sudeste da Bahia, onde está ocorrendo vários problemas por causa das trombas d’águas, por não ter apresentado o Passaporte de Vacinação. Ele alega que sua filha embarcou para Porto Seguro com o marido e o filho de 7 anos, no dia 24 de dezembro, com resultado de RT PCR negativo para a ‘peste chinesa’. Com o recesso de Natal, que caiu no final de semana, os laboratórios estão fechados eles não conseguiram realizar novos exames antes de retornar. A Azul Linhas Aéreas tinha conseguido no dia 10, uma liminar apara os seus passageiros não apresentaram o passaporte de vacinação. Mas no dia 13, a liminar foi derrubada.

Fizeram então o teste rápido de antígeno, que deu negativo, e mesmo assim a companhia aérea não os deixou embarcar, quando viram que o destino era Montes Claros. Disseram que têm ordens, com base no decreto, para barrar os passageiros que não apresentarem o exame no prazo estipulado. “Assim, eles estão retidos no aeroporto, tentando retornar para Montes Claros, mas sem conseguir. Estão irresponsavelmente tirando o direito de ir e vir da minha família e de todos os outros. Ninguém pode ser obrigado a vacinar ou a se submeter a qualquer tipo de tratamento contra a sua vontade”, disse o farmacêutico.

O prefeito Humberto Souto explicou na manhã de ontem (28) que “o tribunal confirmou a legalidade do decreto. Todos nós estamos submetidos à lei. A pessoa que foi para a praia sabia que seria exigido na volta, logo não tem razão. Para conviver em sociedade temos que obedecer às leis e regulamentos. Infelizmente é a pandemia que nos obriga a estas situações”.

DIA EM MEMÓRIA DAS VITIMAS DA COVID – O prefeito Humberto Souto publicou ontem (28), no Diário Oficial a lei 5.417, de 23 de dezembro de 2021, que institui o Dia municipal em Memória das Vítimas da Covid-19 em Montes Claros, dia que ocorreu o primeiro óbito na cidade por causa desse vírus em 2020. Os dados mostram que até agora morreram 988 pessoas em óbito por causa da doença. Porém, a lei não especifica como a data será comemorada, com algum ato na cidade.

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