Maçonaria reabre discussão sobre o projeto da Barragem de Congonhas - Rede Gazeta de Comunicação

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Maçonaria reabre discussão sobre o projeto da Barragem de Congonhas

GIRLENO ALENCAR

A 2ª Coordenadoria Regional da Congregação do Grande Oriente do Brasil-Minas Gerais, realizará nessa terça-feira (23), às 15 horas, a retomada das discussões sobre a construção da Barragem de Congonhas, no Norte de Minas. A entidade reunirá as principais entidades de classes na Loja Maçônica Portal do Oriente, para discutir o assunto. O coordenador regional, Waldeir Sales que o foco é convencer o procurador geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior a inserir a obra, estimada em R$ 400 milhões, na compensação da tragédia de Mariana, estimado em R$ 115 milhões, onde R$ 65 milhões serão aplicados em Minas Gerais. Ele lembra que a iniciativa surgiu por provocação do prefeito Geraldo Moises, de Itacambira, que apresentou a proposta à Maçonaria.

O que impressiona é que o Conselho de Política Ambiental do Norte de Minas concedeu a licença de instalação da obra em 2015, mas com as condicionantes fixadas, essas condicionantes ficam mais caras do que a obra. “O Governo não priorizou a barragem. Preferiu construir as adutoras de Pacui e São Francisco, para resolver em caráter emergencial o racionamento de água em Montes Claros, em 2018. Se aplicasse a verba na barragem, teria construído a obra”, explica Waldeir Sales. Ele afirma que a barragem de Congonhas se reveste de dupla relevância: resolve o problema de abastecimento de água em Montes Claros por 50 anos e ainda revitaliza a Bacia Hidrográfica do Verde Grande, que é a maior área produtora do Norte de Minas.

O coordenador maçônico cita que em 20 de novembro de 2017 a Maçonaria realizou o seminário de escassez hídrica, com a presença de 12 deputados e retirou a Barragem de Jequitaí do papel. As obras devem ser iniciadas em pouco tempo. Como o Governo não tem verba para as outras barragens, a Maçonaria propôs que a Barragem de Berizal, orçada em R$ 100 milhões para ser concluída, fosse negociada com a SAM Metais, na compensação do Polo Minerário. O procurador Jarbas Soares Júnior assegurou que colocará essa obra na negociação de Mariana. Agora a luta é para ele inserir a Barragem de Congonhas.

O procurador Jarbas Soares Júnior foi responsável por assegurar as verbas das obras das pontes sobre o rio São Francisco, em Manga, São Francisco e São Romão e ainda na estrada de Pintópolis a Urucuia, que interliga o Norte de Minas com Brasília e encurta a viagem atual em 200 quilômetros e duas horas, na negociação da compensação da tragédia de Brumadinho, que aplicou R$ 37 bilhões em acordo judicial, celebrado com o TJMG. No dia 17 de dezembro o procurador se reunirá com as entidades de classes, em Montes Claros.

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