VALDEMAR SOARES

O Presidente da Câmara dos Vereadores, Marcos Nem (PSD), disse é inexplicável que durante todos os feriados longos, o número de acidentes automobilísticos com vítimas fatais tenha que aumentar de forma considerável. Ele disse que a maior parte dos acidentes é em consequência dos abusos dos motoristas que não respeitam a velocidade permitida e fazem ultrapassagens em lugares proibidos. Mas isso vem sendo coibido pela ação dura da Polícia Rodoviária Federal e Estadual, mas que ainda tem um grande número de acidentes que são provocados pela má conservação das estradas.

Marcos lembrou que a BR-135 e 251, que recebem milhares de veículos todos os dias, recebem algum tipo de “remendo” que não atende plenamente os motoristas, que têm os seus veículos danificados pelos buracos.

O parlamentar lembrou que sempre quando os motoristas reclamam dos buracos o DNIT sempre afirma que não tem dinheiro ou que vai fazer um estudo ou mesmo licitação para alguma empresa cuidar das estradas. Mas em determinados lugares isso nunca acontece e o mais correto, segundo ele, seria os deputados mineiros pressionarem o presidente do Congresso Nacional a tirar da gaveta um projeto de lei do deputado, Jorge Tadeu Mudalen (DEM). O PL obriga que parte da receita arrecadada com a cobrança de multas seja usada na manutenção e recapeamento das rodovias, estradas e vias de circulação, além de outras obras de infraestrutura dos transportes. Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro estabelece que esses recursos só possam ser investidos em sinalização, engenharia de tráfego e de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

O Presidente destacou que os recursos arrecadados com as multas são muito grandes e poderia fazer tudo isso e ainda destinar uma parte dessa verba para melhorar as estradas, pois da forma que vem sendo gerenciados esses recursos não atende os motoristas que são as principais vitimas da má conservação das estradas. Ele concluiu dizendo que no novo mandato irá entrar em contato com o autor do projeto, para fazer um movimento também no Norte de Minas pela sua aprovação.

Foto: CIDADE VERDE