Bispo solicita imunização para profissionais do transporte de valores
O vereador Edmilson Bispo (PSD) solicitou, na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Montes Claros, a inclusão dos profissionais do transporte de valores na lista de prioridade de vacinação contra a Covid-19. “Fui procurado por alguns profissionais do transporte de valores que estão precisando ser vacinados para trabalharem com maior segurança, e por isso enviarei ofício ao prefeito e a secretária de saúde, para que incluam esses profissionais na prioridade da vacinação”, explicou o vereador.
Segundo Edmilson, a necessidade desta inclusão se dá devido ao fato do serviço não ter sido interrompido desde o início da pandemia, a movimentação destes profissionais em locais públicos, como nos bancos, o que coloca em risco a saúde deles e dos usuários destes espaços.
Um terreno fértil para Alckmin
Gilberto Kassab quer tornar o PSD competitivo nas próximas eleições e para tanto, está buscando nomes para as disputas nos estados. Em São Paulo ele está de olho em Geraldo Alckmin. Sem espaço no PSDB, Kassab vê no tucano uma boa aposta para o governo de São Paulo e para garantir o ex-governador em seus quadros teria feito uma proposta quase irrecusável. Geraldo Alckmin chegou a telefonar para Kassab para sondá-lo sobre o cenário eleitoral, depois de o vice-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, aceitar o convite de João Doria e se filiar ao PSDB, com o objetivo de disputar o governo paulista. Kassab ficou empolgado com o interesse de Alckmin e teria garantido a ele um “terreno fértil” para o PSD.
Centrão avança no governo
Desde que os partidos do Centrão fecharam apoio ao presidente Jair Bolsonaro eles passaram a ocupar cargos estratégicos, inclusive para a compra de vacinas no Ministério da Saúde. Um exemplo é o Departamento de Logística, responsável por um orçamento bilionário e onde, segundo relato do servidor de carreira Luis Ricardo Miranda, lotado neste setor, ocorreu pressão para a importação em tempo recorde da vacina indiana Covaxin, a mais cara entre todas as contratadas pela pasta. O chefe do departamento, Roberto Ferreira Dias, é indicado do Centrão, com a atuação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros.
Brasil tem potencial para universalizar saneamento básico até 2033, afirmam debatedores
O Brasil tem condições de alcançar a marca de mais de 90% da população atendida com água e esgoto até 2033, mas, para isso, é preciso empenho do setor público e da iniciativa privada, com diretrizes e regulação do governo federal. Essa foi uma das avaliações feitas durante audiência pública interativa promovida pela Comissão de Desenvolvimento Rural e Turismo (CDR) do Senado na noite desta segunda-feira (28). A audiência foi solicitada pelo senador Izalci Lucas (PSDB-DF).
Essa foi a segunda mesa do Ciclo de Debates sobre Desenvolvimento Regional da CDR, que tem como presidente o senador Fernando Collor (Pros-AL). Ao iniciar os debates desta segunda-feira, Collor informou que, segundo dados de 2019 do Sistema Nacional de Informações do Saneamento (Snis), o índice médio nacional da população atendida com rede de abastecimento de água era de 83,7% naquele ano.
Para Collor, fica evidente a desigualdade regional brasileira quando esse dado é regionalizado: enquanto a região Sudeste tem 91,1% de sua população atendida com abastecimento de água, a região Nordeste tem 73,9% e a região Norte, 57,5%.
Já o índice médio nacional de atendimento com rede de coleta de esgoto é de 54,1%, acrescentou Collor. O Sudeste registra 79,5% de cobertura; o Centro-Oeste, 57,7%; o Sul, 46,3%; o Nordeste, 28,3%; e a região Norte tem 12,3% de atendimento.
“Vejam as diferenças, as discrepâncias e as necessidades que nós temos de equilibrar. Esses números, que muito entristecem a todos nós, não chegam a nos surpreender: são parte da fotografia do nosso atraso na questão de saneamento básico no Brasil”, pontuou o presidente da CDR.
Para Collor, o saneamento precisa ser entendido como a base do sistema de saúde do país, pois, destacou ele, quanto maior o investimento no setor, menos pressão há sobre o sistema de saúde. Antes das falas dos debatedores, o senador leu algumas das perguntas enviadas por internautas pelo e-Cidadania para subsidiar o debate.
Alfredo Assis de Carvalho, coordenador de gestão integrada da Coordenação de Planejamento e Regulação do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), garantiu que a busca da universalização dos serviços de saneamento é uma das prioridades do governo federal. Ele disse que o saneamento básico é “fundamental para garantir saúde e dignidade da população”.
“Neste cenário atual de pandemia, o acesso ao serviço de saneamento se torna ainda mais importante. Enquanto alguns de nós estão mais preocupados em ter à disposição uma máscara limpa e um frasco de álcool em gel, milhões de pessoas no nosso país convivem com esgoto contaminado passando em uma vala na porta de casa, e uma parcela considerável dessa mesma população nem sequer tem acesso a rede de água tratada para lavar as mãos, um hábito básico de higiene”, disse Alfredo.
Segundo o representante do MDR, a cada R$ 1 investido em saneamento, economiza-se R$ 4 reais no sistema de saúde. Além disso, declarou Alfredo, estudos comprovam que a melhora do saneamento traz muitos outros benefícios, como o aumento da produtividade dos trabalhadores e do desempenho escolar das crianças e a alavancagem do turismo, por exemplo. O coordenador disse ainda que há 100 milhões de brasileiros sem esgotamento sanitário e 35 milhões sem abastecimento de água. Para que esses brasileiros consigam ser atendidos até 2033, ressaltou, é preciso aumentar os investimentos públicos e privados em saneamento.
Carlos Motta Nunes, especialista em regulação de recursos hídricos e saneamento básico da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), salientou que o Brasil ainda tem “números vergonhosos” de atendimento de água e esgoto. Ele destacou que a ANA busca integrar as políticas nacionais de recursos hídricos e de saneamento.
“A Agência Nacional de Águas traz a visão de recursos hídricos para dentro do saneamento, para a gente poder ter essa visão mais global do insumo fundamental para o saneamento, que é a água tanto no início da cadeia, que é a água que é captada, mas também ao final da cadeia, quando aquele esgoto chega aos nossos rios e polui os nossos rios. A gente consegue ter uma visão mais abrangente de país”, disse Carlos Motta.
Marcus Vinícius Fernandes Neves, presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), declarou que, enquanto houver cidades brasileiras que necessitam ser atendidas por carros-pipa para terem água, o país não pode se conformar. Ele reclamou que o novo marco legal do saneamento (Lei 14.026/2020) não dá a devida atenção aos problemas da população rural. (Agência Senado)
Senado debate preço dos combustíveis
O Senado realiza hoje uma audiência pública online para debater a formação dos preços dos combustíveis, política de reajustes, impactos na economia e no custo de vida e a atuação dos cartéis. O debate, com início às 14h30, é promovido pela Comissão de Fiscalização e Controle. Participam da discussão o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Rodolfo Henrique de Saboia, e representantes da Petrobras, do Ministério da Economia, Ministério de Minas e Energia, Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).
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