O governador afirmou que, “O objetivo da medida é restabelecer a capacidade de atendimento hospitalar da região para preservar a rede de Saúde de todo o Estado”.
Entre as restrições da “onda roxa” está o fechamento do comércio não essencial, toque de recolher das 20h às 5h e restrição de circulação de pessoas, que só poderão sair de casa para atividades essenciais.
Segundo nota da Superintendência Regional de Saúde por 15 dias serão decretadas medidas mais restritivas no norte do estado, com o objetivo de reduzir os casos de covid-19 em toda a região e, com isso, diminuir a superlotação dos hospitais.
Ainda de acordo com a nota a decisão foi tomada em reunião realizada por meio de videoconferência entre o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, deputados, prefeitos e secretários de saúde, além da superintendente regional de Saúde de Montes Claros e as gerentes regionais de Saúde de Januária e Pirapora.
A decisão será publicada no Diário Oficial de Minas Gerais nesse domingo (7).
Veja abaixo as medidas impostas pela “onda roxa”:
• Funcionamento apenas do serviço essencial (veja abaixo o que é considerado essencial)
• Suspensão de cirurgias eletivas
• Restrição de circulação de pessoas (só poderão sair de casa para atividades essenciais)
• Toque de recolher das 20h às 5h e aos finais de semana
• Proibição de pessoas sem máscara em qualquer espaço público ou de uso coletivo, ainda que privado
• Proibição de circulação de pessoas com sintomas de gripe, a menos que estejam indo para consulta médica
• Proibição de eventos públicos ou privados
• Proibição de reuniões presenciais, inclusive entre parentes que não morem na mesma casa
• Implantação de barreiras sanitárias de vigilância
• Fechamento de bares e restaurantes (funcionamento apenas por delivery)
São considerados serviços essenciais em Minas:
• Alimentos, Agropecuária e Agroindústria (excluídos bares e restaurantes);
• Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias, etc);
• Bancos e seguros;
• Transporte público;
• Energia, gás, petróleo, combustíveis e derivados;
• Manutenção de equipamentos e veículos;
• Construção civil;
• Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
• Lavanderias;
• Imprensa;
• Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
• Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.).
A “onda roxa” foi divulgada na última quarta-feira (3), em coletiva pelo Governador do estado, Romeu Zema, e é impositiva, sendo assim, todos os municípios inseridos são obrigados a seguir as determinações, diferente do que vinha acontecendo até agora, quando cada prefeitura decidia aderir ou não ao plano Minas Consciente.
