Voluntariado e humanização para quem precisa de acolhimento - Rede Gazeta de Comunicação
Voluntariado e humanização para quem precisa de acolhimento

As manhãs das segundas-feiras, já tem um clima diferente para os pacientes que recebem tratamento no Hospital Dílson Godinho (HDG), muita gente já fica à espera da equipe de 15 voluntários do ‘Projeto Salva Vidas’ do Ministério de Missão Hospitalar da Igreja Batista Esperança e Vida (IBEV) que promovem acolhimento e solidariedade.

A voluntária Adriana Queiroz conta que o projeto já existe há cinco anos e que o objetivo principal é acolher as pessoas. “Uma alegria poder emprestar os nossos ouvidos as pessoas que vêm de todas as cidades da região. É um trabalho desenvolvido com muito amor; acordamos bem cedo para preparar o cafezinho e os lanches. E mais que o pão físico que nos alimenta, a gente tem o pão espiritual que é amor e transforma. Muitas vezes os pacientes que estão aqui saem de casa de madrugada e tomam sua primeira refeição conosco”, relata.

O diretor presidente do HDG, Helder Leone Alves de Carvalho vê a iniciativa social já como familiar e positiva. “O envolvimento da sociedade nesse tipo de ação é algo essencial e serve de incentivo para todos. A presença do grupo de voluntários aqui já se tornou algo familiar. São pessoas que se tornaram parte do convívio de funcionários, pacientes e que com muita simplicidade se doam ao próximo”.

O HDG é referência no tratamento de nefrologia, cardiologia e oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) atendendo pessoas de Montes Claros e toda macrorregião de saúde, além do Vale Jequitinhonha e sul da Bahia.

A aposentada Maria de Lurdes Costa, de 68 anos, paciente da hemodiálise conta que veio da zona rural da cidade de Brasília de Minas. “A gente tem que acordar bem cedo para vir fazer o tratamento e muitas vezes, vem desanimada, sem tomar café e quando chega aqui no Dilson Godinho, o pessoal já vem receber a gente com alegria. Com o cafezinho gostoso, canta pra gente, isso é muito bom. Os enfermeiros também estão sempre alegres, isso ajuda demais na vida da gente”, comenta. 

Além do lanche, os voluntários também entram em alguns setores do Hospital para cantar e levar uma palavra de acolhimento aos pacientes como explica o coordenador do projeto, Luiz Henrique da Silveira. “Visitamos outros espaços, mas nem sempre podemos adentrar devido as restrições de saúde, mas aqui no HDG, temos a oportunidade de conversar com os pacientes, acompanhantes e também realizar atividades com mais interação, como apresentações musicais. Isso nos deixa ainda mais motivados para seguir com o projeto e poder alcançar mais pessoas”, finaliza Luiz.

O Projeto Salva Vidas funciona com doações de tempo, alimentos e material descartável. Quem quiser doar ou participar pode entrar em contato com os organizadores através dos telefones: (38) 98428-9079.

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