A cobrança para melhorias da zona rural é pauta constante nas reuniões ordinárias pelos parlamentares, que descreve as dificuldades dos moradores com a falta de infraestrutura para os distritos rurais.
A vereadora Graça da Casa do Motor (União), mencionou na última reunião melhoria no abastecimento de água para a zona rural, ela disse não concordar com o modelo burocrático imposto aos moradores para perfuração dos poços artesianos e cobra a desburocratização dos órgãos públicos.
Ela comenta que para perfurar um poço comunitário são exigidas diversas documentações, como, por exemplo, a escritura do terreno, na qual muitos dos domiciliados têm somente o contrato de compra e venda, o que tem dificultado o acesso ao recurso para as comunidades que dependem desta água para sobrevier, produzir e consumir.
“Vivemos em uma região muito seca, e os moradores têm sido prejudicados, são mais de 200 comunidades rurais que não tem acesso a Copasa e sobrevivem através destes poços, com a dependência da retira de água do subsolo, o que vem dificultando na produção e sobrevivência das comunidades”, afirmou a vereadora.
O vereador Eldair Samambaia (PSD) destacou a falta de serviços de manutenção das estradas rurais após as últimas chuvas, deixando, em alguns casos, impossibilitadas para o tráfego de veículos. Apresentou ainda a demanda à Secretaria Municipal de Agricultura, elencando as estradas que dão acesso às comunidades de Vila Nova de Minas, Estreito de Miralta, Samambaia, Mato Verde, Curral de Varas, Grama, Monte Alto e outras, que se encontram em péssimas condições, impedindo o atendimento dos alunos que necessitam do ônibus do transporte escolar.
“Os alunos estão sendo prejudicados, pois estão há muitos dias sem poder frequentar as salas de aula, pois os veículos que realizam o transporte não podem trafegar por essas estradas. Aproveitamos para cobrar do secretário Osmani Barbos todo empenho para ser realizado o patrolamento e cascalhamento das estradas que dão acesso a essas comunidades para que os alunos não fiquem mais tempos sem estudar.” (RAYHANNE TALLIS E ARTHUR AMORIM)
