Vereadores cobram fim da sobrecarga na Educação - Rede Gazeta de Comunicação

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Vereadores cobram fim da sobrecarga na Educação

Garantir o direito a férias regulares e recessos para os servidores administrativos da Secretaria Municipal de Educação de Montes Claros, sem sobrecarregá-los com a reposição de carga horária. Essa foi a proposta apresentada pelo vereador Daniel Dias (PCdoB) durante a reunião ordinária da Câmara Municipal nesta terça-feira.

Daniel Dias explicou que, nos últimos três anos consecutivos, atendendo a uma solicitação da Comissão de Educação, o recesso de outubro concedido ao magistério foi estendido também aos servidores administrativos. No entanto, neste ano, os profissionais estão sendo obrigados a repor as horas da semana do professor, correspondente ao mês de outubro.

“Os servidores administrativos têm direito apenas às férias regulares, o que é injusto. Não é justo que o magistério tenha direito ao recesso enquanto os administrativos são obrigados a permanecer nas escolas apenas para cumprir horário, sem ter tarefas a realizar. Estamos lutando para transformar o direito aos recessos em lei, para que esses servidores não sejam sacrificados, não precisem ficar além do horário ou chegar antes para compensar horas de recesso, como tem acontecido”, afirmou o vereador.

O parlamentar também destacou que tem recebido várias denúncias de pressão psicológica sobre os servidores administrativos, forçados a repor as horas da semana do professor, o que resulta em sobrecarga e desvalorização desses profissionais. “É preciso respeitar o direito sagrado do descanso dos profissionais da educação”, enfatizou.

No mesmo sentido, o vereador Raimundo do INSS (PDT) também se manifestou, cobrando igualdade de direitos para os servidores administrativos da educação e o fim da sobrecarga. “São muitos os profissionais que têm tirado licença médica por não suportarem a carga horária excessiva. Já não basta o aumento da carga de 30 para 40 horas semanais; obrigar os profissionais a reporem a carga horária da semana dos professores é um absurdo”, concluiu. (GISSELE NIZA)