Médica-veterinária da MSD Saúde Animal alerta para a prevenção de zoonose que pode ser fatal
A leishmaniose é uma zoonose grave que pode causar danos irreversíveis para animais e humanos, o que reforça a importância de abordagens preventivas baseadas no conceito de Saúde Única, que integra a saúde animal, humana e ambiental. Segundo dados do Ministério da Saúde, em média, cerca de 3.500 casos são registrados anualmente no Brasil, destacando a necessidade de ações coordenadas para combater a doença e proteger tanto os pets quanto as pessoas.
Durante o verão, o risco aumenta devido às condições ideais para a proliferação do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis), principal transmissor da doença. “O calor e a umidade favorecem a multiplicação do mosquito, o que aumenta as chances de transmissão da leishmaniose. Entre o amanhecer e o entardecer são os períodos mais propícios à atividade do mosquito”, explica Andria Noronha, Coordenadora de vendas técnicas e geração de demanda das regiões Centro-Oeste e Norte da MSD Saúde Animal. Para proteger os pets, a prevenção deve ser intensificada durante essa estação com cuidados que incluem a limpeza constante de quintais para eliminar locais de reprodução do mosquito-palha, o uso de telas nas janelas e portas, assim como repelentes nos tutores.
No entanto, o uso de coleiras repelentes e com ação inseticida é a primeira forma de prevenção. A MSD Saúde Animal oferece a coleira Scalibor, que contém Deltametrina 4% e é utilizada pelo SUS em programas de prevenção e combate à leishmaniose. “Essas coleiras não apenas repelem o mosquito-palha, mas também ajudam a controlar a população do vetor, diminuindo o risco de transmissão da doença”, explica Andria.
Além disso, é fundamental manter uma rotina de proteção no ambiente doméstico. A limpeza regular de quintais, com a remoção de matéria orgânica, é essencial para reduzir os locais de reprodução do mosquito. “A matéria orgânica acumulada é um local propício para a reprodução do mosquito-palha, então a higiene dos espaços externos é crucial para a prevenção da leishmaniose”, orienta a médica-veterinária.
Os sinais de leishmaniose nos cães podem ser variados, incluindo emagrecimento, apatia, feridas na pele e crescimento exagerado das unhas. “Muitos animais não apresentam sintomas, o que torna os exames regulares ainda mais importantes para um diagnóstico precoce”, alerta. O diagnóstico precoce é fundamental, pois, apesar de não haver cura, o tratamento adequado pode melhorar a qualidade de vida do pet e reduzir as chances de complicações graves.
Embora a leishmaniose seja uma doença grave, com a adoção de medidas preventivas, como o uso de coleiras repelentes e o cuidado ambiental, é possível proteger os cães e reduzir os riscos durante o verão.
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