THALITA SOLLAZZO
Um levantamento da ALSHOP (Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings) com dados fornecidos pela CNC sobre o Dia dos Namorados no comércio aponta que as vendas deverão ficar 4% abaixo do patamar de 2019, regredindo pouco mais de dois anos em faturamento esperado nas lojas. Apesar do número, quando comparado com 2020, quando quase todo o comércio estava fechado em junho, a expectativa de crescimento é de 29,4%. Assim, as vendas devem chegar neste ano a R$1,8 bilhão.
“Após o ano de 2020, aprendemos muito com a pandemia e mesmo neste cenário, vemos uma boa expectativa econômica com a sexta revisão de aumento do PIB para este ano e 1,2% de elevação no primeiro trimestre o que certamente é uma boa surpresa.”, explica Nabil Sahyoun, presidente da ALSHOP.
Para a data, o comércio se prepara para receber o público, lojas já iniciaram ações comerciais e promoções investindo em divulgação e propaganda para aumentar as vendas no período. Neste ano, boa parte das lojas de shopping estão abertas ainda que em horário sensivelmente reduzido e com capacidade limitada.
Segundo o levantamento, os itens mais procurados nesta data serão vestuário feminino e masculino, moda íntima, artigos para dormir, maquiagem e cosméticos, calçados e acessórios, chocolates e flores. Os itens eletrônicos, antes campeões de vendas, ficam em segundo plano como os smartphones impactados pela alta do dólar.
Cerca de 50% dos consumidores pretendem comprar algum presente nesta data em todo o país. E, destes, 60% pretende gastar entre R$50,00 e R$200,00 até o próximo dia 12 de junho. Outros 20% pretendem consumir mais do que R$200 nesta data, enquanto a minoria irá comprar algo com valor inferior a R$50. “A expectativa do setor subiu ainda mais quando começamos a ver um movimento para volta do funcionamento por 12 horas diárias. Independente disso, entendemos que os lojistas estão cautelosos com esse momento de reabertura enquanto avançamos lentamente com os números da pandemia, mas seguimos confiantes no processo de vacinação e aplicamos protocolos rígidos nas lojas de shopping que vem se destacando como ambientes seguros de compra e de serviços aos consumidores”, comenta Sahyoun.
O levantamento mostra ainda que 60% dos lojistas afirmam que seus clientes irão usar meios online como alternativa de compra. Como em algumas cidades do país o comércio físico como shoppings, restaurantes e lojas de rua ainda se mantém fechado por decretos municipais devido à sobrecarga no sistema de saúde, muitos lojistas investiram em soluções de e-commerce, canais próprios e marketplaces, que se adaptaram e evoluíram rapidamente no comércio eletrônico.
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