GIRLENO ALENCAR
A 1ª Vara Cível da Comarca de Montes Claros concluiu a virtualização de processos físicos de seu acervo. De 31 de agosto de 2020 a 31 de maio de 2021, foram virtualizados 741 processos. A juíza Cibele Maria Lopes disse que o resultado alcançado deve-se ao empenho de todos. “Toda a equipe entendeu por bem realizar os trabalhos de virtualização sem, contudo, paralisar o andamento dos processos eletrônicos, evitando, assim, prejuízo aos jurisdicionados e aos operadores do Direito, que tanto clamam por uma resposta rápida ao andamento processual”.
A virtualização e eliminação dos processos físicos, na opinião de toda a equipe, contribuíram muito para agilizar a tramitação processual e diminuir o risco de contágio pelo coronavírus. “Facilitou o acesso aos autos. Em tempos de pandemia, os trabalhos de virtualização contribuíram muito para a diminuição da presença de partes e procuradores no balcão de atendimento da Secretaria, o que proporcionou maior segurança aos servidores”, destacou a gerente da Secretaria, Rosiney Mendes Ferreira Gomes.
Em Montes Claros, a Direção do Foro adotou duas formas de controle de produtividade. Uma avalia o trabalho dos colaboradores. A outra, a partir de um grupo criado no WhatsApp, com participação dos gerentes e contadores judiciais, divulga internamente uma planilha diária com os números de virtualização e digitalização dos processos por dia.
O diretor do foro da comarca, juiz Evandro Cangussu, afirmou que, nesse grupo de mensagens, há também a troca de experiências e propostas de ajustes, quando necessário. Essas planilhas apresentam o total do acervo físico, quantos desses processos são virtualizados por dia e inseridos no Processo Judicial eletrônico (PJe). O trabalho desenvolvido em Montes Claros integra o Projeto de Virtualização de Processos, que é uma das iniciativas do Programa Justiça Eficiente (Projef), da atual gestão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A iniciativa consiste na digitalização dos processos físicos no âmbito da Justiça de Primeira Instância, transformando-os em eletrônicos. Foi, também, uma forma de viabilizar a continuação da prestação jurisdicional remotamente, durante a pandemia.
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