A abertura do II Congresso Internacional da teve início com a apresentação da Orquestra Experimental de Câmara da Unimontes sob regência da Professora Marystela Cardoso.
As mudanças climáticas e os esforços, as ações e investimentos que devem ser feitos para amenizar seus impactos estiveram no centro das discussões na abertura oficial do II Congresso Internacional de Educação e Inovação da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), na noite de terça-feira (24/09), no campus-sede da instituição. Principal evento acadêmico-científico da universidade, o encontro prossegue até sexta-feira (27/09), com o tema central “Educação e Sustentabilidade”.
As atividades ocorrem no campus-sede e nos campi de Almenara, Espinosa, Janaúba, Januária, Pirapora, Salinas, São Francisco e Unaí, em formato híbrido, com transmissão online pelo canal da Unimontes.
A solenidade de abertura oficial, realizada no Teatro da Unimontes, foi presidida pelo reitor, professor Wagner de Paulo Santiago, com a participação de autoridades e um número expressivo de pesquisadores, professores, acadêmicos, servidores técnico-administrativos e convidados.
Juntamente com o congresso são promovidos o 18º Fórum de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão (FEPEG), o VII Simpósio de Pesquisa em Educação Física (SIMPEF) e o I Encontro do ProEF Unimontes (ENPRO). A meta é discutir formas de como a educação pode contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em sintonia com a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para amenizar e impedir os impactos drásticos dos fenômenos climáticos extremos no mundo serão necessários investimentos da ordem de US$ 4 trilhões, abrangendo diversas áreas como energias renováveis, eficiência energética, infraestrutura resiliente e tecnologias de captura de carbono. A afirmação foi feita pelo presidente do Parque Tecnológico de Belo Horizonte, Marco Aurélio Crocco Afonso, ao proferir a conferência de abertura do congresso internacional, com tema “ Mudanças Climáticas – desafios e oportunidades de sustentabilidade”.
O professor, Marco Aurélio Crocco, destacou que, para o enfrentamento das mudanças climáticas, são necessárias medidas de mitigação e de adaptação, que visam amenizar os impactos e garantir a sustentabilidade no planeta. Ele lembrou que, em 2022, os países desenvolvidos mobilizaram cerca de US$ 115,9 bilhões em financiamento climáticos para apoiar as ações de combate às mudanças extremas do clima em países em desenvolvimento. No entanto, foi verificado que o valor real disponibilizado para a “adaptação climática” foi significativamente menor, variando entre US$ 28 bilhões e US$ 35 bilhões.
Ao saudar os organizadores, conferencistas, debatedores e demais participantes do II Congresso Internacional, o reitor, Wagner de Paulo Santiago, lembrou que o evento recebeu cerca de 3,5 mil inscrições, com 1.337 trabalhos científicos aprovados para apresentação oral, grande maioria deles de acadêmicos dos cursos da Unimontes, das diversas áreas do conhecimento. “Os números auspiciosos, da grandiosidade e do enorme alcance deste congresso evidenciam os avanços da produção científica e da pesquisa na Unimontes, com repercussão na melhoria do ensino, da extensão, das pós-graduação e da prestação de serviços”, ressaltou o reitor.
Ele lembrou que o mundo vive a apreensão com os impactos negativos das mudanças climáticas e os problemas ambientais como as queimadas. Citou que neste ano, até o último dia 13 de setembro, foram registrados no Brasil 180.137 focos de incêndios florestais, com o aumento de 108% em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Além dos incêndios, observou o professor Wagner Santiago, estão sendo enfrentadas outras consequências dos fenômenos das mudanças climáticas que afligem e ameaçam a vida na terra, tais como o calor excessivo, as estiagens prolongadas, como nefastos reflexos do aquecimento global, além de inundações, como aconteceu, em maio deste ano, no Rio Grande do Sul. Ele salientou ainda que, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial, 2024 já é considerado o ano mais quente da história da humanidade e o Brasil tem registrados as mais altas temperaturas do mundo.
“Diante desse cenário de preocupação e apreensão, ao promover esse exitoso evento, a Unimontes mostra o fiel cumprimento da sua missão, que é “contribuir para a melhoria e a transformação da sociedade, atender às aspirações e aos interesses de sua comunidade e promover o ensino, a pesquisa e a extensão com eficácia e qualidade”. Mais do que isso, a Unimontes apresenta a sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida e para a construção de um futuro sustentável por meio educação transformadora”, afirmou o reitor.
A presidente da comissão organizadora do Congresso Internacional da Unimontes, professora Maria das Dores Magalhães Veloso (pró-reitora de Pesquisa), destacou que o evento evidencia o esforço dos pesquisadores, professores, acadêmicos e todos os integrantes da comunidade científica “em busca de conhecimentos que propiciem a tão sonhada sustentabilidade”.
A pró-reitora e presidente da comissão organizadora do congresso internacional enfatizou que o evento, ao colocar em discussão o tema central “Educação e Sustentabilidade”, demonstra a relevância da educação como fator de melhoria da qualidade de vida e da busca de um mundo em equilíbrio ambiental e social. “A educação exerce papel fundamental como vetor de transformação. Ela é uma ferramenta especial para fazer com que tenhamos uma sociedade mais justa, inclusiva e ambientalmente responsável”, assegurou a professora Maria das Dores Magalhães Veloso.
Presenças
Além do reitor, a solenidade de abertura oficial do II Congresso Internacional de Educação e Inovação da Unimontes contou ainda com as presenças do vice-reitor, professor Dalton Caldeira Rocha e outros integrantes da gestão superior da universidade. Entre outras autoridades, participaram a vice-presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputada Leninha Souza; o presidente da 11ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Montes Claros, Herberth Alcântara Ferreira; o delegado da Receita Federal em Montes Claros, Andrey Soares de Oliveira; e o juiz federal Wilson Medeiros Pereira, que também é professor do curso de Direito da Unimontes.
(Unimontes)
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