Gregório José
Jornalista/Radialista/Filósofo
Em meio ao caos do universo, onde as estrelas dançam uma dança silenciosa e eterna, me encontro em um ponto de reflexão, ponderando sobre a natureza da existência e do livre-arbítrio. “Te desejo paz, porque razão sei que você não tem”. A paz, esse estado tão almejado, parece fugir de quem busca razões, como se estivesse presa em um labirinto de pensamentos e incertezas.
Acabei de chegar à conclusão de que a sabedoria pode ser um fardo. “Acabei de chegar e já me arrependi”. A consciência do próprio ser, a percepção da realidade crua, nos faz questionar a utilidade do conhecimento e a maldição do entendimento profundo. Será que, no fim, a ignorância não seria uma benção?
Para não ferir a frágil estrutura social e evitar a disseminação de verdades que poucos estão preparados para ouvir, às vezes penso que “pra eu não dizer umas verdades precisam cancelar meu livre arbítrio”. Parece que, em um mundo de conveniências e superficialidades, a verdade nua e crua é um veneno que poucos conseguem digerir.
Vivo minha vida com pequenas culpas que me nutrem, paradoxalmente, de prazer e resignação. Por isso “continuo comendo de forma culposa sem me arrepender”. Há um estranho consolo em ceder às pequenas tentações, como se cada mordida em algo proibido reafirmasse minha humanidade e minhas falhas inescapáveis.
Há aqueles que desejam minha queda, ignorantes do fato de que “tem gente querendo me derrubar e não sabe que desço até o chão e subo igual foguete”. A resiliência é uma qualidade rara, uma capacidade de se erguer das cinzas mais forte e determinado. E enquanto há reclamações, também há resoluções. “Eu, por exemplo, reclamo, mas resolvo”. A dualidade do ser humano é fascinante, a habilidade de criticar e, simultaneamente, encontrar soluções para os próprios dilemas.
Na vastidão de possibilidades, onde cada escolha é uma bifurcação no caminho da vida, a incerteza pode ser uma aliada. Por isso amigo leitor, “na dúvida, se faça de doido. Pode ser que dê certo”. Fingir demência, às vezes, é uma estratégia de sobrevivência, uma maneira de navegar pelas águas turvas da complexidade existencial.
Entre as vontades e as oportunidades, existe uma dança delicada. “Se der eu vou, mas torço para não dar”. O desejo de explorar é muitas vezes confrontado pelo medo do desconhecido, criando um paradoxo onde o conforto da familiaridade luta contra a sedução da aventura.
E no fim, percebo que sou o autor e o protagonista da minha história. “E, ai de mim se não fosse eu”. A singularidade do meu ser é tanto um fardo quanto uma benção, uma responsabilidade que carrego com orgulho e temor.
Nessa busca interminável por propósito e satisfação, reconheço a necessidade de simplicidade. “Hoje na minha vida quero mais PIX e menos opinião”. Em um mundo saturado de julgamentos e críticas, a praticidade do ganho direto sem complicações parece um oásis de tranquilidade. E assim, navego por este mar de reflexões, oscilando entre a filosofia profunda e a banalidade cotidiana, tentando encontrar sentido nas palavras que brotam de uma mente que nunca cessa de questionar.
Compartilhe isso:
- Clique para compartilhar no Twitter(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Facebook(abre em nova janela)
- Clique para imprimir(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no LinkedIn(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no Telegram(abre em nova janela)
- Clique para compartilhar no WhatsApp(abre em nova janela)