Tubos de ensaio - Rede Gazeta de Comunicação

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Tubos de ensaio

JARBAS OLIVEIRA

Membro da Academia Maçônica de Letras do Norte de Minas, da Academia Montes-clarense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Montes Claros

Nesse tempo de pandemia, meus amigos e caros leitores, o mundo científico está voltado em pesquisar um antídoto para a cura definitiva do vírus chinês. Uma importante ferramenta utilizada é o chamado tubo de ensaio – um vidro, em formato cilíndrico, transparente, onde armazenam amostras coletadas, reagentes biológicos e bioquímicos, e são colocados em suportes próprios, vez que a sua base ovalada não o permite ficar em pé. O mundo aguarda ansiosamente o “salvador do mundo” e a produção desse medicamento eficaz. As vacinas já estão sendo aplicadas em larga escala, contudo, sem conhecermos a sua potencial eficácia.

Muito bem! Enquanto isso não acontece, os políticos, no Brasil, tão somente no Brasil, eu repito, aproveitaram-se da situação para politizar a pandemia. O culpado pelas mortes já não é mais o vírus, mas o uso indiscriminado do protocolo constituído por medicamentos prescrevidos por uma grande parte dos médicos brasileiros, com o apoio do Governo Federal, porém combatido pela ferrenha oposição, em vista da inexistência de comprovação científica. O próximo pleito eleitoral, no Brasil, somente se dará no quarto trimestre de 2022, mas a campanha já começou.

Hoje, a nossa analogia fica por conta do “tubo de ensaio”. Nos laboratórios ele é utilizado para se chegar a um resultado medicinal, seja ele, positivo ou negativo. Na política, o tubo de ensaio representa os nomes de prováveis candidatos, que são difundidos no mercado eleitoreiro, como forma de analisar a aceitação ou rejeição popular do personagem espargido.

Muitos deles são figurinhas repetidas que não passaram no crivo popular, mas insistem na máxima de que “desta vez dá”. Foi assim com o Luiz Inácio Lula da Silva, que candidatou várias vezes até ser eleito por dois mandatos. O Ciro Gomes e a Marina Silva já estão indo para a terceira ou quarta candidatura. Outros, como o João Amoêdo e o Guilherme Boulos, acredito ser a segunda tentativa.

A coisa é tão interessante que basta a pessoa ser conhecida pela profissão ou pelo cargo que ocupa ou ocupou que já é candidato. Este ano já surgiram os nomes do apresentador de televisão Luciano Huck; o ex-ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta; o atual governador do Estado de São Paulo, João Doria; o ex-ministro da justiça e ex-juiz Sérgio Moro, responsável pelo julgamento, condenação e prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na operação Lava-jato; e por fim, o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva que recebeu de “presente”, do STF – Supremo Tribunal Federal, a liberdade e a elegibilidade, além do apoio, “incondicional”, da mídia revolucionária, oportunista e oposicionista ao Governo Federal. Pesquisas já divulgadas mostram resultados inacreditáveis aos olhos do eleitor. Prefiro as pesquisas de povo na rua. Eu não acreditei! E você?