Tribunal de Contas R$ 6 bilhões para o Norte de Minas na época da pandemia - Rede Gazeta de Comunicação
Tribunal de Contas R$ 6 bilhões para o Norte de Minas na época da pandemia

GIRLENO ALENCAR

O Tribunal de Contas de Minas Gerais apontou que o Norte de Minas recebeu R$ 6 bilhões de recursos nos últimos 15 e 16 meses, repassados pelo Governo, sendo R$ 2,3 bilhões do auxílio emergencial aos municípios por causa da Pandemia Coronavirus. Os dados foram apresentados na manhã dessa terça-feira (15) pelo assessor especial da Presidência do TCE-MG, Marcone Castro Braga, durante a abertura do Encontro Técnico realizado no auditório da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), com a participação dos 89 municípios do Norte de Minas. Ele mostrou ainda que o Norte de Minas foi contemplado com R$ 139 milhões do acordo pela tragédia de Brumadinho, que pagou a primeira parcela e agora em junho pagará a segunda parcela.

Na solenidade, a AMAMS entregou o Diploma Antônio Lafetá Rebello a presidente Mauri Tores Duarte e assessor especial da Presidência do TCE-MG, Marcone Castro Braga. Marcone recebeu a homenagem em nome dos dois, pois o presidente Mauri Torres não pode comparecer ao evento. Na abertura do evento, o presidente da AMAMS, José Nilson Bispo de Sá, Nilsinho, prefeito de Padre Carvalho, salientou a importância do encontro, ao capacitar e orientar os municípios para a correta aplicação dos recursos, retirando as dúvidas, em atividade realizada de comum acordo com a AMAMS. Ele salientou a atuação de Marcone Castro Braga, que sempre em parceria com a AMAMS ajudou o Norte de Minas. O deputado Zé Reis participou da abertura de forma remota.

O vice-prefeito de Montes Claros, Guilherme Guimarães, agradeceu a AMAMS por sempre oferecer capacitações para os municípios filiados, buscando a eficiência administrativa. Ele lembrou que o TCE-MG tem se destacado no seu papel de estimular a eficiência administrativa, com a correta aplicação dos recursos públicos, para gastar menos e ter melhores resultados. Guilherme salientou que o Brasil tem uma nova visão no trato com a coisa pública e, por isso, tem de gastar menos com a atividade meio para obter melhores dados na atividade fim, com o dinheiro público chegando mais diretamente ao cidadão.

O assessor especial da Presidência do TCE-MG, Marcone Castro Braga, reforçou a nova visão administrativa e salienta que depois de dois anos sem atividades presenciais com os municípios, o TCE-MG fazia esse encontro com os gestores municipais. Salientou que a transformação da gestão pública é dinâmica, pois 21 anos atrás veio na AMAMS para falar sobre Controle Interno e passado esse período, retorna para falar de governança. Ele salientou que ocorreu um repasse considerável de recursos do Governo e isso exige uma boa governança, com transparência e correta aplicação das verbas.

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