CILVIA MORAES
Graduada em Letras e Pós Graduação em Língua Portuguesa/Estudos Literários (UTP) e em Educação Integral Transformadora (FAVI)
A pandemia continua apresentando desafios à Educação. Alunos no mundo todo têm que se adaptar às novas tecnologias e trilhar alternativas com o ensino remoto e aulas híbridas, enquanto professores e gestores precisam diversificar metodologias e buscar o suporte necessário para conduzir suas aulas.
O modelo de ensino instituído nesse contexto revela um cenário em que, diante das dificuldades, professores redobram a dedicação, inserem novas dinâmicas e plataformas e aplicativos digitais despontam como os principais propulsores para que as escolas possam manter um calendário regular de atividades.
Entretanto, depois de décadas de discussões sobre a necessidade de a Educação acompanhar os processos de inovação, os principais desafios da área ainda se encontram na dificuldade de acesso à internet e na falta de infraestrutura. Professores de todo o país precisam desenvolver novas estratégias para que as atividades cheguem até os alunos sem conectividade, e, quando chegam, garantir o engajamento.
Segundo o projeto “A Educação não Pode Esperar”, que realizou uma pesquisa a nível nacional sobre as ações no âmbito da Educação na pandemia, no esforço para atender à necessidade de todos os alunos, as escolas do Brasil adotaram diferentes estratégias e ferramentas: plataformas digitais, material físico, aplicativos, fóruns, webconferências. Em meio a tantas soluções, parte significativa da rede públicas de ensino utiliza a TV aberta para alcançar estudantes que não têm acesso à internet.
Por sua vez, os alunos tronam-se cada vez mais autônomos, assumindo a responsabilidade pelo próprio aprendizado. Essa realidade requer o desenvolvimento de novas habilidades e competências, especialmente no caso dos estudantes mais jovens, que demandam atenção especial, com atividades mais lúdicas e dinâmicas, para garantir a atenção por mais tempo.
Porém, dentre todos os desafios desse período, talvez o maior deles seja o processo de avaliação. De acordo com pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas, para 84% dos professores a readequação dos modelos de avaliação é um ponto sensível, e há que se “discutir atividades avaliativas considerando a diversidade de situações e condições de vida em que se encontram os estudantes dos diversos níveis de ensino.
Com soluções que personificam o aprendizado e possibilitam novas práticas, a tecnologia vem contribuindo de forma relevante para atender essa necessidade. Diagnósticos e recuperação personalizados são indispensáveis nas atividades remotas e na transição para as aulas presenciais, pois reduzem as diferenças e dão condições para que cada aluno possa evoluir no seu ritmo.
A Plataforma Aprimora, por exemplo, é um ecossistema adaptativo que promove uma trajetória de aprendizagem de acordo com o perfil de cada estudante, sem a necessidade de supervisão constante.
Depois de vários meses em um processo ininterrupto de transformação, pode-se perceber um novo modelo de educação, mais digital, porém sem perder o contato com o ser humano, ainda que a distância.
Essa evolução, somada ao interesse natural dos estudantes por tecnologias, representa o principal impulso para a consolidação desses recursos no processo educacional.
Apesar dos desafios impostos, neste momento há um grande despertar para a empatia e o sentimento de coletividade, em que se constrói um novo ecossistema de aprendizagem e um caminho sólido para a Educação no Brasil e no mundo, com inovação, inclusão e evolução contínua.
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