O Tribunal de Justiça de Minas Gerais fez a doação de alimentos não perecíveis e roupas para as famílias atingidas pelas chuvas no Norte de Minas. Foram produtos coletados nos postos de entrega no Tribunal de Justiça de Minas Gerais e levados para o Centro Operacional do TJMG (CEOP). Os caminhões com doações foram carregados no CEOP com doações como colchões, kits de higiene pessoal e limpeza, e cobertores. Este material foi entregue para doação nos postos do TJMG no Edifício Sede na Avenida Afonso Pena 4001 – Serra, em BH; no Fórum Lafayette – Av. Augusto de Limas 1549, Barro Preto; Unidade Raja – Av. Raja Gabaglia 1753, Luxemburgo; e Unidade Goiás – Rua Goiás 229, Centro de BH.
A primeira remessa de doações com mais de 1 mil cestas básicas saiu do CEOP, na quarta-feira (5/1), com destino a Salinas, no Norte de Minas. Além de Salinas, o destino é Porteirinha e Rio Pardo de Minas, duas cidades também bastante afetadas pelas chuvas. As doações foram feitas pelo TJMG, por meio do seu Núcleo de Voluntariado, Supermercado BH, e do Núcleo de Assistência Servidor Solidário (NASS).
Na sexta-feira (7/1), pela manhã, seguiram mais dois caminhões carregados com doações para Salinas, Norte de Minas. Nos caminhões, além do que foi doado nos postos de entrega do TJMG, também será levado o que foi adquirido, pelo Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do TJMG, por meio de verbas pecuniárias. Os itens são os seguintes: 300 cestas básicas, 500 colchões, 500 mantas, 1000 kits de limpeza e 1000 kits higiene pessoal, 500 cobertores e 150 pacotes de fraldas geriátricas.
Todo este carregamento chegou no sábado, em Salinas, e foi entregue às famílias desabrigadas. De lá as doações serão encaminhadas para cidades da região e comarcas de Rio Pardo de Minas e Porteirinha. O presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, disse que “as doações que chegam às regiões atingidas pelas chuvas são imprescindíveis neste momento porque ajudam os mais necessitados”. Ele disse que “o TJMG conseguiu mobilizar uma rede de solidariedade para que esta iniciativa fosse bem sucedida. Agradeço a todos que participam desta ação”.
A coordenadora de Serviço do GMF, Cristina Salete da Silva Melo, destacou a função social do Tribunal de Justiça durante a campanha. “O TJMG é uma grande instituição e está exercendo uma função social muito relevante neste momento, não se limitando em julgar processos”, afirmou à coordenadora, que atuou diretamente na compra dos materiais com a verba das prestações pecuniárias. O coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do TJMG, juiz Evaldo Gavazza, ressaltou que o trabalho efetuado pela Corte Mineira atende a diretrizes normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Estamos sensibilizados com a grave situação que atinge a população carente do norte de Minas e não hesitamos em destinar recursos de prestação pecuniária para auxílio emergencial a desabrigados e vítimas das enchentes. Esperamos amenizar o sofrimento dos valorosos cidadãos daquela região tão sofrida economicamente”, disse o magistrado.
O superintendente do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF) do TJMG, desembargador Júlio Cezar Guttierrez, destacou que a aplicação das verbas pecuniárias está prevista em situações de calamidades como esta que assola a região do Norte de Minas Gerais. “Esta ação vem para mostrar, mais uma vez, o viés social e preocupação com a sociedade do Tribunal de Justiça de Minas Gerais”, enfatizou o desembargador Júlio Cezar Guttierrez.
