GIRLENO ALENCAR
A empresa que venceu a seleção da Parceria Público-Privada para construir a Barragem de Jequitaí, percorreu, há 15 dias, o local onde será construída a barragem. A obra irá perenizará o rio Jequitaí e irrigará 70 mil hectares em 12 municípios do Norte de Minas. O anuncio foi realizado na noite de segunda-feira, em Montes Claros, pelo superintendente estadual da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), Marco Antonio Câmara, durante as comemorações dos 52 anos da loja maçônica União, Paz e Justiça, com a presença do senador Carlos Viana.
No dia 20 de novembro de 2017, a Maçonaria realizou em Montes Claros, o seminário sobre a ‘Escassez Hídrica’, onde cobrou a construção das barragens de Berizal, Congonhas e Jequitaí, no Norte de Minas. Na sua palestra, o superintendente da Codevasf explicou que basta a instituição elaborar o projeto que é possível conseguir os recursos. Porém, reconheceu que a legislação ambiental de Minas Gerais tem sido um dos entraves para as atividades produtivas. Citou que a Barragem de Berizal, que está com 50% dos serviços executados, teve tantas compensações ambientais, que ficou inviável. A Barragem de Jequitaí teve as obras iniciadas em 2014, mas suspensas um ano depois, após as eleições.
O empresário Celso Costa, orador da Loja Maçônica, se queixou da frustração dos norte-mineiros com as promessas em torno das obras de Barragem de Jequitaí, pois afirma que foi anunciada mais de quatro vezes, mas nunca sai do papel.
O superintendente Marco Antonio Câmara lembrou que recentemente foram inseridos R$ 78,9 milhoes para a obra. Porém citou os entraves, como a cobrança de R$ 400 mil para transpor a linha férrea que passa no local. A Ferrovia Centro Atlântica desistiu da cobrança depois da interferência do senador. O senador Carlos Viana anunciou durante a reunião que é candidato a governador de Minas Gerais e que somente em 2021 articulou a aplicação de R$ 2,1 bilhões em Minas Gerais.
O maçom Antonio Carlos Sá Meneghim pediu ajuda para retirar o Norte de Minas do bioma da Mata Atlântica, pois alega que isso está engessando o desenvolvimento regional, pois se demora vários meses para se obter uma licença ambiental. Celso Costa pediu a duplicação da BR -51 e das obras da Barragem de Congonhas.
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